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Opinião – Morte no Vale – LJ Ross – Cultura Editora, Grupo Infinito Particular

Sinopse:

O PASSADO NUNCA FICA ENTERRADO MUITO TEMPO…

O inspetor-chefe Ryan acredita que a sua história turbulenta, vivida em A Ilha Sagrada, o primeiro livro desta série, está resolvida e ultrapassada. Porém, nas primeiras horas do solstício de verão, o esqueleto de uma jovem mulher é encontrado dentro da Muralha de Adriano, em Nortúmbria, no Norte da Inglaterra. Há dez anos que o esqueleto ali estava, à espera de ser descoberto, e a tarefa de Ryan é agora juntar as peças e reconstituir o passado daquela mulher.

Os caminhos do inquérito cruzam-se misteriosamente, obrigando Ryan a enfrentar os seus próprios demónios e a entrar num jogo de gato e rato com um assassino que parece imparável.

Morte no Vale é o segundo livro da série do inspetor-chefe Ryan, uma coleção com dezanove títulos e sete milhões de exemplares vendidos.

Opinião : Antes demais, agradecimento à Editora pela oferta deste exemplar. Escolhi este livro por ser o que mais me chamou a atenção dentro do meu espectro de leituras e não podia ter feito melhor escolha. Estreia em absoluto de leituras desta autora e só me arrependo de ainda não ter lido o primeiro, A Ilha Sagrada (que deve ser fantástico tendo em conta a ligação enorme com este).
Fazendo parte de um Série de livros (atualmente dois editados em português pela Cultura Editora e vinte no total) tendo como protagonista o Inspector-Chefe Ryan, e sendo que comecei a ler sem ter visto nada acerca dos livros, fiquei surpreendentemente agradada com esta história em desenvolvimento. Novamente para quem lê ou já leu muitos thrillers, começa a ser difícil ler sem ter “poderes de adivinhação mágicos” do que vai acontecer no final, mas este deixou-me até à última página a dar a volta ao miolo, porque não adivinhei remotamente quem era o culpado de um dos crimes referenciados. Isto porque este livro tem ligação direta ao primeiro (apesar de o podermos ler sem deixar de perceber o contexto) e existe toda uma panóplia de vilões e crimes violentos que podem ser atribuídos a diversas personagens. Ryan é um inspetor duro, eficiente, no entanto amargurado por eventos recentes e muito familiares e julgo que o que embeleza a sua atuação é mesmo a equipa que trabalha com ele que é cativante e interessante do ponto de vista de personagens secundárias. Os crimes são bem apresentados, bem investigados e não existem momentos de aborrecimento na narrativa sendo que está sempre alguma coisa a acontecer ou a se desenvolver. Fiquei mesmo impressionada, foi uma leitura sem qualquer expetativa e anseio continuar a desfrutar desta série que muito tem para dar. Para quem gosta de thrillers, de crimes fora da caixa meio macabros, meio “cenas do oculto” tem aqui uma excelente leitura.
Dei 5 estrelinhas porque gostei mesmo, não conhecia e foi uma surpresa muito muito boa.

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Opinião – Frio Suficiente para Nevar – Jessica Au – D.Quixote

ISBN: 9789722075824
Ano de edição: 10-2022
Editor: Dom Quixote
Páginas: 128

Sinopse:

Uma jovem mulher organiza umas férias com a mãe no Japão, onde percorrem Tóquio, Osaka e Quioto: caminham pelos canais nas tardes de outono, esquivam-se de chuvas e vendavais, partilham refeições em pequenos cafés e restaurantes e visitam galerias para verem alguma da mais radical arte moderna. Enquanto isso, conversam: sobre tempo, horóscopos, roupas, objetos, família, distância e memória. Mas as incertezas abundam. Quem estará realmente a falar – apenas a filha? A mãe raramente fala, aparenta ser uma presença fantasmagórica que não parece estar de facto ali. E qual será a verdadeira razão desta viagem elíptica, ou mesmo espectral?

Ao mesmo tempo reflexão e elegia, Frio Suficiente para Nevar questiona o facto de todos falarmos sequer uma língua comum, quais as dimensões que podem conter o amor e até que ponto poderemos afirmar conhecer deveras o mundo interior de outrem.

Escolhido entre 1500 candidatos, este romance venceu o Novel Prize, um novo prémio, bienal, patrocinado pelas editoras Fitzcarraldo Editions, New Directions (EUA) e Giramondo (Austrália) e destinado a distinguir um romance escrito em língua inglesa que explore e expanda as possibilidades do género.

Opinião:

Uma história maravilhosa e que deixa o coração quente e ao mesmo tempo tão apertado… é uma obra de reflexão, de autoajuda, de ligações familiares e de amor de mãe e filha. Filha essa que é narradora, enquanto a mãe quase sem se pronunciar tem o papel determinante de mostrar que existe tanto, mas tanto que se pode mostrar e demonstrar sem uma única palavra proferir. Passado no meu País de sonho, Japão, as duas mulheres viajam e partilham momentos únicos e especiais em Tokyo, Osaka e Quioto. Uma narrativa que nos leva pelo Japão fora e os seus costumes tão únicos, tão ricos e que se transformam numa espécie de história encantadora que nos faz sonhar com paisagens, com rostos, com provas de superação interior e acima de tudo honestidade familiar. É um livro lindíssimo, que se lê tão bem e tão rapidamente que ficamos a querer mais, a querer saber mais sobre estas duas mulheres, que podiam ser qualquer mãe e filha que existem por aí neste Mundo.
Recomendo, foi uma das minhas prendas de Natal e não poderia ter ficado mais feliz de o ter lido.

A Autora:

Jessica Au vive em Melbourne, na Austrália. Trabalhou como editora-adjunta da revista trimestral Meanjin e como verificadora de factos para a revista Aeon. O seu romance Frio Suficiente para Nevar (2022) é o vencedor do primeiro Novel Prize e tem direitos vendidos para dezoito línguas.


Opinião – 4420 – Pedro Miranda de Castro – Visgarolho

Titulo: 4420
Autor: Pedro Miranda de Castro
Nº Páginas: 140
Editora: Visgarolho
ISBN: 978-989-53167-7-9

Sinopse:

Filipe, um empregado de armazém existencialista, é o jovem arquétipo do proletariado, moldado numa família coesa mas marcada pelo abandono do patriarca. Nascido nos arrabaldes do Porto, faz-se camaleão no seu meio. Contudo, vive ensimesmado nos seus pensamentos niilistas, afundado numa rotina de precariedade, fervilhando em pensamentos de derrota latente que afoga em prazeres mundanos, abundantes, electrizantes e fáceis no seio do seu sub-mundo. Tudo parece mudar quando Fernando, um dos irmãos de Filipe, é preso por narcotráfico e este é convidado pelo Partido para se tornar representante dos trabalhadores do Armazém. Entretanto, no 4420, incuba-se um novo movimento cultural, encabeçado por Fábio, o irmão mais novo de Filipe, que vem a tomar expressão como outrora acontecera no Bronx.

Num estilo cru, mas repleto de humor, o autor mostra-nos a realidade de muitos jovens dos subúrbios, como quem nos desfere um murro no estômago.

Opinião:

4420, Código Postal de Gondomar. Só a meio do livro me apercebi disso. Até porque este foi o livro que me acompanhou em viagem no regional para Lisboa e eu acho que os restantes passageiros acharam que eu não tinha os parafusos todos no sitio, porque dei por mim a rir sozinha até me virem as lágrimas aos olhos.
Quando se mistura humor com a vida real e crua e se consegue transmitir isso tão bem é porque estamos perante alguém que já vivenciou bastante, tem um grau cultural acima da média e acima de tudo sabe como, quando e o que escrever.
Filipe, o protagonista desta trama, é o jovem típico zé ninguém vindo de uma família disfuncional e meio louca que por intermédio do destino e da sorte (ou azar como preferirem ao ler) se torna alguém. Não é bem um alguém com importância, mas torna-se um “meio” para atingir um fim e para ele já é bom, tendo em conta a vida que leva. Os irmãos, Fernando e Fábio (cada um com os seus “esquemas”) são pontos chave para que Filipe mude o rumo da sua vida sem ser vida, daquela rotina típica de quem já perdeu o norte, dia após dia a trabalhar na fábrica, a ter relações de ocasião, a correr para transportes públicos, a beber até esquecer a dor, as férias na terrinha cheia de emigrantes franceses… Familiares com esta vida? Pois.
Sendo ficção ou não, a vida de Filipe é a vida de tantos. Muitos. Do vizinho do 9º andar. Da jovem empregada do café. Do jardineiro da Junta de freguesia que passa a vida a cortar a erva que cresce sem parar. É a ficção, que a fazer-nos rir mostra a dura realidade de muitos jovens dos subúrbios (e não só) e o que acontece quando não nascemos com aquela estrelinha da sorte ou cheios de dinheiro.
Lê-se como pãozinho acabado de fazer com manteiga e também é um dos meus escolhidos de 2022 sem dúvida. Recomendo!

O Autor:

Pedro Miranda de Castro nasceu no Porto em 1989. Tornou-se Mestre em Ciências Farmacêuticas em 2013 e Doutorado em Biotecnologia em 2018. Foi investigador na Universidade Católica Portuguesa e colaborou com as Universidades de Bolonha e Buenos Aires. Hoje é Investigador no Instituto de Soldadura e Qualidade e Professor no Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Escreveu os romances “4420” e “Viagem” – obra vencedora da edição de 2019 de Ficção Narrativa Montijo Jovem – assim como vários contos (e.g. “Belzebu, o Sem-abrigo”, “Cartas de um Astronauta em Tempos de Pandemia”, “As Fantásticas Aventuras do Marinheiro Zé Fusco”) e poemas. No presente, amadurece um novo romance: “Ao Largo dos Meridianos”.

Opinião – A Espia do Oriente , Edição de Colecionador de Nuno Nepomuceno, Cultura Editora

Sinopse:

Um atentado iminente. Um segredo enterrado no passado. Um homem e uma mulher que se odeiam, forçados a trabalhar juntos.

A gozar de uma licença de serviço por motivos de saúde, o diretor do Gabinete de Informação e Imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros, um espião ocasional, é chamado de regresso ao ativo. Um cientista foi raptado e um atentado afigura-se no horizonte, ameaçando o equilíbrio político da Europa.

Porém, quando uma mulher enigmática, cujo nome e passado são mantidos em segredo, se oferece para trabalhar com o espião português, o mistério adensa-se. Ela tem no seu historial vários furtos e homicídios, mas será ele capaz de resistir à tentação da sua beleza exótica e invulgar?

Entre cenários tão variados quanto cosmopolitas de locais como Courchevel, Budapeste, Dubai e Lisboa, A Espia do Oriente é um thriller psicológico de leitura compulsiva, que nos transporta para uma teia complexa de mentiras, traições e reviravoltas inesperadas, como só Nuno Nepomuceno consegue criar.

Opinião:

Esta opinião por incrível que pareça está a ser das mais difíceis para mim de escrever, e estou mesmo no final do prazo para a mesma e ainda com dúvidas do que efetivamente quero transmitir. Mais honesta que isto é impossível.

Antes demais eu reli a primeira edição toda de novo e obviamente li a nova edição de colecionador. E Nuno, que trabalhão me deste para descortinar as pequenas pérolas que deixaste nas alterações que fizeste que só quem leu o primeiro de forma entusiasta como eu se aperceberia e aperceberá. Na minha modesta opinião esta versão é a versão a ser lida sem qualquer dúvida. Mais polida, madura e completa.

A minha opinião relativamente à obra mantém-se. Vou parafrasear o que já escrevi anteriormente e “A perfeição existe. E o Nuno escreveu-a! A Espia do Oriente é, a par com o “irmão” mais velho “O Espião Português” do melhor que eu li no que compete a literatura Nacional. Julgo que ainda estamos a anos luz de os leitores portugueses darem oportunidade a este género produzido por autores portugueses, mas o Nuno consegue sem dúvida primar pela diferença e pela genialidade de conteúdos.”

Considero que o respeito pela personagem principal desta trama foi consideravelmente refeito nesta edição (muito menos china girl e muito mais Megan Wu) e de forma bela, dedicada e dá para entender que é uma personagem muito querida para o autor e que precisava mesmo deste amor para ser melhor entendida e “compreendida”. Continuando com o que já escrevi anteriormente “A personagem principal e de foco neste segundo volume da Trilogia Freelancer é a misteriosa China Girl, a asiática enigmática que fez com que a vida de André mudasse no volume anterior. É-nos revelado tanto o nome verdadeiro dela como toda a sua história e é um crescendo de emoções e de muitos “Ohhh, ahhhh, não pode ser” enquanto a história avança. A realidade da história da nossa Espia é de tal forma tão “real” que sentimos uma empatia por ela, uma compaixão que nem todos conseguem transmitir. André é coprotagonista (como não poderia deixar de ser) e continua a ser apaixonante ler o percurso dele, apaixonante vermos a evolução do mesmo e aquilo que sentimos que ainda está para vir. Todo o núcleo em torno do André Marques-Smith é forte, coeso e teve uma evolução muito positiva neste segundo volume. Assim como a sua garra, perseverança e medos. Sim, medos. Medo do desconhecido. Do futuro. Do não futuro. E acrescento que a forma como os capítulos estão nesta nova edição fazem mais sentido para a trama em geral.

Mais uma vez, e não é ser tendenciosa, é ser mesmo fã da escrita e dedicação do Nuno a 1000% em tudo o que se compromete, não consigo apontar falhas a este livro, pelo contrário, foi um upgrade fenomenal à primeira edição, com bons easter eggs. é aquela leitura que eu acho OBRIGATÓRIA a todos os fãs de uma boa Ação, cheia de glamour, amor, traição e confiança. CONFIANÇA. A palavra que mais me custa deixar escrita nesta opinião.

Vamos continuar todos a apoiar o Nuno e a sua obra, agora já com toda a Série Afonso Catalão Editada e não se coíbam de recomendar, oferecer, divulgar. Porque o que é nacional é bom, e a trilogia Freelancer ainda é melhor. E o Nuno, escritor Nacional, é dos seres mais humanos, humildes e talentosos que eu tenho o prazer de conhecer pessoalmente desde 2013.

Para mais informações, não deixem de consultar a página oficial do autor aqui.

Os meus agradecimentos à Cultura Editora pela cedência deste exemplar para leitura antecipada, e o livro encontra-se à venda já a partir de amanhã 13 de Outubro de 2022 em todos os locais habituais.

O Autor:

Nuno Nepocumeno

Nasceu em 1978. É autor da série bestseller de thrillers psicológicos Afonso Catalão, com a qual foi N.º1 de vendas nacional, de duas séries de ficção em formato podcast e de diversos contos. Nomeado para vários prémios, incluindo o de Ficção Lusófona 2019 das Livrarias Bertrand com A Última Ceia, onde foi finalista, notabilizou-se em 2012, quando venceu o concurso literário Note! com a obra O Espião Português, o seu primeiro livro, que a Cultura Editora reedita agora, numa nova versão revista e repleta de capítulos inéditos. É representado pela Agência das Letras. Para mais informações, consulte o site oficial do autor: http://www.nunonepomuceno.com, ou o microsite da trilogia: http://www.trilogiafreelancer.com.

Book Talks Fnac, Apresentação/Mini Reportagem do Livro Melancholia de Francisco José Viegas – Porto Editora

Foi com o coração cheio e com um agradecimento profundo a todos os envolvidos que saí deste evento. Sabem quando vão com uma expectativa e ainda é melhor que o que alguma vez imaginaram? Foi isso. Foram os melhores 120km feitos de transportes dos últimos tempos.


Com um ambiente maravilhoso (A Fnac do Chiado também é propicia a bons ambientes) e cheio de pessoas alegres e felizes, ouvimos Carlos Vaz Marques apresentar (maravilhosamente) o novo livro “Melancholia” de Francisco José Viegas, com as leituras fantásticas de passagens do mesmo da Sofia Fraga , a presença do editor Vasco David e com o agradecimento honesto, humilde, cativante do Sr. Francisco José Viegas (Senhor com S bem grande) por estarmos todos presentes e termos interesse genuíno na sua obra e no seu Inspetor Jaime Ramos que faz 30 anos que o acompanha nestas lides literárias. São muitos anos de personagem e acima de tudo 30 anos que neste livro se vão revelar determinantes em muitos aspetos.

Eu sou o mais honesta possível e nunca tinha lido nada do autor e disse-lhe isso mesmo quando fui pedir o meu autografo estimado (a simpatia e atenção ao detalhe deste autor deixou-me boquiaberta) mas a sinopse quando a li num dos boletins de imprensa da Porto Editora cativou-me de tal forma que eu tinha que conhecer quem escreveu e escreve assim.

O Livro foi-me ofertado pelo meu melhor amigo e ainda estou a meio da leitura do mesmo, mas digo-vos já, que tal como poderão ouvir nos vídeos deste post, os puzzles, a forma como se encaixam é brilhante e encantadora. E o envelhecer é representado da forma mais humana e básica que existe. É envelhecer. Ponto.
Em breve assim que terminar a leitura sairá a respetiva opinião. Espero que gostem do pouco que vos trago, o Instagram cortou-me alguns dos vídeos, mas consegui aproveitar quase tudo. Agradecimentos à Porto Editora, ao Editor Vasco David e à Sofia Fraga.
E agora vou ter que arranjar mais livros porque quero ler mais do Francisco e do Inspetor Jaime Ramos. Quando se gosta é assim. Fica abaixo a galeria de videos possivel, espero que gostem como eu gostei de vos poder trazer este pedacinho do que foi o evento.

Obrigado a todos novamente. Muito muito grata.

Revelação de Capa – A Espia do Oriente de Nuno Nepomuceno – Cultura Editora

ISBN 9789899096813
Edição outubro de 2022
Dimensões 150 x 230 x 28 mm
Encadernação capa mole
Páginas 440

Sinopse:

UM ATENTADO IMINENTE. UM SEGREDO ENTERRADO NO PASSADO. UM HOMEM E UMA MULHER QUE SE ODEIAM, FORÇADOS A TRABALHAR JUNTOS.

A gozar de uma licença de serviço por motivos de saúde, o diretor do Gabinete de Informação e Imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros, um espião ocasional, é chamado de regresso ao ativo. Um cientista foi raptado e um atentado afigura-se no horizonte, ameaçando o equilíbrio político da Europa.

Porém, quando uma mulher enigmática, cujo nome e passado são mantidos em segredo, se oferece para trabalhar com o espião português, o mistério adensa-se. Ela tem no seu historial vários furtos e homicídios, mas será ele capaz de resistir à tentação da sua beleza exótica e invulgar?

Entre cenários tão variados quanto cosmopolitas de locais como Courchevel, Budapeste, Dubai e Lisboa, A Espia do Oriente é um thriller psicológico de leitura compulsiva, que nos transporta para uma teia complexa de mentiras, traições e reviravoltas inesperadas, como só Nuno Nepomuceno consegue criar.

Podem já adqurir aqui, sendo que a pré-venda começa já hoje e o livro sai dia 13 de Outubro.

Como sabem tenho o original, fui inclusivé ao lançamento do mesmo e sou fã do Nuno aos anos e vou devorar de novo esta ediçao espetacular de colecionador e trazer-vos nova opinião. Obrigado Cultura, Infinito Particular pela Oportunidade!

Opinião – A Rapariga Sem Nome – Leslie Wolfe – Alma dos Livros

ISBN 9789898907745
Editor: Alma dos Livros
Idioma: Português
Páginas: 304
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Policial e Thriller

Sinopse:

Os olhos azuis vidrados, o belo rosto, inerte, coberto de cintilantes grãos de areia. Os lábios entreabertos, como que para libertar um último suspiro. Quem é a bela rapariga encontrada ao amanhecer numa praia deserta? Qual é o seu segredo?
A agente especial Tess Winnett, do FBI, procura incessantemente respostas. A cada passo, a cada nova descoberta, desvenda factos perturbadores que conduzem à mesma conclusão: aquela não foi a única vítima. O assassino que procuram já matou antes.

Escondendo também um terrível segredo, a agente Tess Winnett enfrenta os seus receios mais profundos, numa emocionante corrida para apanhar o assassino, que se prepara para acabar com outra vida. Descobri-lo-á a tempo? Será capaz de o deter? A que preço?

AS REGRAS DO JOGO MUDARAM.
TAL COMO A DEFINIÇÃO DE SERIAL KILLER.
TODOS DESEJAMOS TER ALGUÉM. MAS ESTAREMOS DISPOSTOS A MORRER POR ISSO?
A agente especial Tess Winnett é apaixonada, ousada, forte e temperamental. Não hesita em arriscar a vida, numa busca incessante por toda a verdade e por um seria killer cruel que anda a tirar vidas sem piedade. Inteligente, desenvolta e teimosa, Tess levará os leitores numa memorável e aterradora investigação neste empolgante e apaixonante thriller.

Opinião:

Primeiro livro que leio desta autora e começo logo por gostar muito da escrita da mesma. Curta e grossa como se costuma dizer. Peguei nele numa ida de urgência ao hospital que andava cheia de dores sem saber do quê e folheei enquanto esperava a minha vez. Não voltei a pegar nele, quis o destino que o tivesse na mão, também num hospital quando soube que o meu pai tinha tido um AVC. Apesar de estar a adorar o livro só peguei nele passado algum tempo, porque parecia que sempre que pegava nele acontecia algo mau, mas não voltou a ser o caso.

Então, a agente Tess Winnett do FBI é assim meio avariada da cabeça, mas eu gostei dela. É um livro extremamente gráfico na forma com são narrados os crimes nele cometidos (atenção a mentes mais frágeis) mas ao mesmo tempo é isso que nos faz prender à trama e não faz ser apenas mais um thriller como tantos outros.

Estamos perante um caso de um assassino em série bastante suis generis com gostos e uma forma de torturar e matar mulheres muito peculiar e que já matou antes da vitima à qual somos introduzidos logo nos primeiros capítulos e quando ele rapta mais uma vitima é tudo uma corrida contra o tempo para ver se a mesma ainda tem hipótese de viver ou não. Tess é descrita como tendo um feitio difícil e complicado, e stress pós traumático, no entanto é meticulosa e determinada em tudo aquilo que faz, até demais. Os colegas não vão muito “à bola” com ela, mas primeiro estranha-se e depois entranha-se.
A história desenvolve-se de forma rápida, sem grandes paragens, sem grandes engodos. Dá vontade de ler.
O final é brilhante. Eu pelo menos achei apesar de já estar com as minhas suspeitas. E vou sem dúvida continuar a ler esta série de Thrillers da Agente Especial Tess Winn que já conta com 7 livros já todos editados em Português pela Alma dos Livros.

Review:

This is the first book I’ve read by this author and I’m starting to like her writing so much. Short and fast as they say. I took it on an emergency trip to the hospital i was full of pain without knowing what was wrong with me, while waiting for my turn. I didn’t pick him up again, fate wanted him to have him in his hand, also in a hospital when I found out that my father had had a stroke. Even though I loved the book, I only picked it up after a while, because it seemed that every time I picked it up, something bad happened, but that wasn’t the case again.

So, FBI agent Tess Winnett is kind of out of her mind, but I liked her. It’s an extremely graphic book in the way the crimes committed in it are narrated (attention to more fragile minds) but at the same time that’s what makes us stick to the plot and doesn’t make it just another thriller like so many others.

We are facing a case of a very unique serial killer with sick tastes and a very peculiar way of torturing and killing women and who has already killed before the victim to which we are introduced in the first chapters and when he kidnaps another victim it’s all a race against time to see if it still has a chance to live or not. Tess is described as having a difficult and complicated disposition, and post-traumatic stress disorder, however she is meticulous and determined in everything she does, even too much. Colleagues don’t go “along ” with her much, but first she gets weird and then she gets in.
The story develops quickly, without major stops, without major deceptions. Makes you want it to read.
The ending is brilliant. At least I found it despite already having my suspicions. And I will definitely continue to read this series of Thrillers by Special Agent Tess Winn that already has 7 books already edited in Portuguese by Alma dos Livros.

A Autora:

Leslie Wolfe é uma escritora norte-americana cujos livros se tornaram bestsellers e cujo trabalho tem sido elogiado pelos leitores e pela crítica, desfrutando de um sucesso e reconhecimento crescentes, com solicitações diversas, incluindo da indústria cinematográfica de Hollywood. Os romances de Leslie quebram o molde dos thrillers tradicionais, surpreendendo pela notável compreensão da natureza humana e pela forma invulgar como retratam os ambientes, as situações e as personagens.
Fascinada por tecnologia e psicologia, Leslie aproveita a sua vasta experiência e pesquisa nessas áreas a fim de fortalecer e adicionar ingredientes extra aos seus livros. Começou a escrever ainda menina; no entanto, adiou as suas aspirações a escritora durante algum tempo para ser empresária. Porém, perante o crescente sucesso como escritora, decidiu abandonar a atividade, refugiar-se em casa, que apelida carinhosamente «cova dos lobos», e dedicar-se a tempo inteiro à sua verdadeira paixão. Leslie Wolfe mora na Florida com o marido, «o Wolfe», e o seu cão.

Solo Leveling – manhwa Mangá

O primeiro volume da mangá “Solo Leveling” vai ter a sua versão em português pela Editorial Presença que assim abraça um novo desafio (e que desafio, tradução de manhwa não é para todos).

É com alguma surpresa que vejo a Presença a abraçar uma saga deste calibre e género, desengane-se aquele que pensa que se trata de uma simples banda desenhada ao nível dos Comics Marvel ou DC e muito menos será para crianças, assim desejo muita que esta saga seja bem recebida entre nós e que tenhamos a sorte de a ver integralmente publicada em português.

Capa da edição portuguesa

Detalhes

  • Categoria Ficção
  • Sub-categoria Banda Desenhada
  • ISBN 9789722369848
  • Nº de Páginas 216
  • Data de Lançamento 9/2022
  • Dimensões 210 x 148 x 15 mm
  • Formato Capa Mole
  • Peso 368g

Sinopse

O fenómeno do Webtoon coreano, bestseller mundial, chega finalmente a Portugal.

Um dia aconteceu: apareceram portais desconhecidos a ligar o nosso mundo a uma realidade totalmente extraordinária e alternativa, cheia de monstros e seres fantásticos… O seu objetivo? Matar humanos.

Era preciso atacar este novo perigo. Assim surgiram os Caçadores, humanos que foram «despertados» e ganharam poderes para enfrentar aquelas criaturas medonhas. Mas, entre estes, há um que se destaca e é conhecido como «o mais fraco de todos os caçadores». O seu nome é Seong Jinu, e a sua sorte está prestes a mudar: a incursão que tem pela frente devia ser fácil, mas torna-se um verdadeiro pesadelo…

Arise!!!

Comecei a ler a versão inglesa deste webtoon quase desde o início da sua publicação on-line em 2018, como apenas mais uma manga que seguia, depressa passou para o topo das minhas preferências e depressa me juntei à turba salivante que aguardava expectante um mês inteiro pela publicação daquelas vinhetas mágicas, foram 179 longos capítulos que culminaram no final de 2021 com o desejo de deitar as mãos a exemplares físicos levando-me a criar uma wishlist na Amazon e comentar com alguns amigos que seria super interessante que a saga fosse transformada em Anime, e eis que chega 2022 e temos um misto de novidades sobre “Solo Leveling”, primeiro que está a ser programada a transição para Anime com lançamento para o próximo ano, depois durante este verão ficamos devastados com a noticia do falecimento do ilustrador do webtoon e eis que para a semana será lançado o primeiro volume da saga em Português.

Trailer Official do projecto de animação de Solo Leveling

Não vou dar uma aula sobre webtoon, mangá, comics, animes e afins, mas recordo-vos que as míticas séries Dragon Ball e Naruto começaram como umas vinhetas na Revista Japonesa Shonen Jump e só mais tarde tiveram direito a publicação independente e posterior animação. No entanto é necessário ter presente alguns dos géneros e conceitos das mangas Coreanas e esquecer por completo as matrizes das BDs Europeias e Comics Americanos, caso contrário não vão entender o enredo.

Confesso que o que me fez ficar colado a esta saga foi o aspeto visual e gráfico que me fez recordar a saga “O Mercenário” de Vicente Segrelles e como seriam as vinhetas na época digital.

Seong Jinu com os seus High Orcs

Na saga acompanhamos o percurso e evolução de Seong Jinu “the Weakest Hunter of all mankind” o mais fraco Hunter classe E num mundo em que do nada surgem portais de onde saem as mais variáveis criaturas e onde existem recursos inimagináveis, onde o MC (main character) tenta sobreviver e juntar dinheiro para salvar a mãe que sofreu de um efeito secundário do aparecimento dos portais e ficou numa espécie de coma.

Ao início parece que estamos a “assistir” ao desenrolar de um qualquer jogo de role playing, mas á medida que a história se vai desenvolvendo começamos a ter um vislumbre sobre outra realidade e das reais forças que influenciam o mundo.

Shadow Army

Aconselho vivamente a leitura para todos aqueles que adoram perder-se num bom ambiente gráfico com uma boa história a colar tudo, é de notar que este weebton tornado Mangá é baseado numa light novel, que aqui serve de guião quase ao estilo cinéfilo.

Confesso que estou super hyped pelo Anime e por todo o Fandom que isso ainda trará mais.

Aguardo um exemplar da Presença para poder fazer a review à tradução e poder reler agora na minha lingua materna uma das minhas Mangás coreanas favoritas.

A Segunda (e última) visita deste ano à Feira do Livro de Lisboa 2022

Olá a todos! Pois é, apesar de tudo o que nos está a acontecer na vida, mesmo quando a vida querer só dar-nos amarguras, lá vamos contrariando de uma forma ou outra.
Desta vez o Gustavo ficou a render-me como enfermeiro do paizinho e o André veio acompanhar-me a mais uma visita à Feira, que estava lotadíssima! Novamente vi muita alegria e felicidade, pessoas felizes carregadas de livros para levar para casa para os amigos ou para autografar pelos seus autores preferidos. Vi também vários grupos de pessoas da área da Review Literária, tal como nós em atividades promovidas por algumas editoras, pareceu bastante divertido!

A minha ida prendeu-se principalmente para o enorme Nuno Nepomuceno me autografar o único livro que ainda não tinha rabisco dele, um livro que me acompanhou num internamento hospitalar e que ainda tinha mais significado. A espera foi longa, mas valeu a pena como poderão ver abaixo 🙂 Cansada (mesmo, as rugas já se notam tanto) mas feliz por estar com um dos autores mais talentosos e queridos da literatura Nacional. E já lá vão tantos anos destes bons encontros!

O dia estava quentinho e apelativo e ainda se deu um belo passeio, apesar de estar mesmo muita gente (o que é óptimo, fico muito feliz de ainda se apostar na literatura, na cultura). Adorei ver tantos cães a passear felizes junto dos seus donos 🙂

Desta vez trouxemos para casa , para o André o Complete Box Set de Manga de Demon Slayer e para mim, da banca dos 5 euros do grupo Saída de Emergência, 2 livros que já queria há tanto tempo, da autora Norte Americana Lindsay Cummings, “O Complexo dos Assassinos” e “O Código da Morte

O coração desta foto também veio cá para casa ontem e veio mesmo a calhar sabem? É um pedido de mais amor, mais solidariedade e menos “vedetismo” por parte de quem anda nestas lides há mais anos e às recém-chegadas (os). Vi efetivamente comportamentos “menos bonitos” por parte da pseudo “fina nata” da Opinião Literária e apelo às editoras que efetivamente comecem a separar o trigo do joio porque nem tudo o que parece é e acabam por serem sempre privilegiadas as mesmas pessoas e no fundo para quê? Dá para todos os amantes dos livros, dos mais novos aos mais velhos e gostar e escrever crítica literária é um GOSTO e não uma procura por protagonismo. E sim, eu sou crítica literária como hobby mas já o faço desde a década de 90 ainda nem quase computadores haviam, assim como o Gustavo que já produzia eventos desde essa mesma altura. E fazíamos e fazemos por gosto, sem qualquer remuneração (já nem a maioria das parcerias temos por isso não há livros “oferecidos” para resenha há algum tempo) e com o coração cheio de amor. Por isso mais amor, que a vida é muito curta, e mais olho aberto a quem infelizmente entrou nesta área para se aproveitar e não por efetivamente gostar. E obrigado a todos os bons amigos que ganhámos nestas lides, vocês sabem quem são. Que Tenham sempre muito luz na vossa vida.

Para o ano há mais Feira 🙂 Obrigado a todos, obrigado aos colaboradores dos stands (que simpatia tão grande este ano), obrigado a toda a organização, obrigado por mais uns sonhos tornados realidade.

Mónica Mil-Homens

[Jogo] MoonBreaker Anunciado, Desenvolvido num Mundo de Fição científica criado por Brandon Sanderson

Foi com algum agrado que na secção de abertura da Gamescom de 2022 me deparei com um jogo criado por um dos autores dos quais sou detentora dos livros mas ainda não li, nada mais nada menos que o enorme Brandon Sanderson.

Fica aqui para vossa apreciação o website do jogo assim como todas as informações mais pertinentes acerca do mesmo. O que posso já adiantar é que o mesmo vai para Early Access a 29 de Setembro e promete!

O meu conhecimento relaivamente a Brandon Sanderson vem da sua saga de livros Mistborn, editados em Portugal pelo Grupo Saída de Emergência e estou mesmo bastante expetante do que por aí vem! que acham?

Mónica Mil-Homens