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Opinião – A Espia do Oriente , Edição de Colecionador de Nuno Nepomuceno, Cultura Editora

Sinopse:

Um atentado iminente. Um segredo enterrado no passado. Um homem e uma mulher que se odeiam, forçados a trabalhar juntos.

A gozar de uma licença de serviço por motivos de saúde, o diretor do Gabinete de Informação e Imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros, um espião ocasional, é chamado de regresso ao ativo. Um cientista foi raptado e um atentado afigura-se no horizonte, ameaçando o equilíbrio político da Europa.

Porém, quando uma mulher enigmática, cujo nome e passado são mantidos em segredo, se oferece para trabalhar com o espião português, o mistério adensa-se. Ela tem no seu historial vários furtos e homicídios, mas será ele capaz de resistir à tentação da sua beleza exótica e invulgar?

Entre cenários tão variados quanto cosmopolitas de locais como Courchevel, Budapeste, Dubai e Lisboa, A Espia do Oriente é um thriller psicológico de leitura compulsiva, que nos transporta para uma teia complexa de mentiras, traições e reviravoltas inesperadas, como só Nuno Nepomuceno consegue criar.

Opinião:

Esta opinião por incrível que pareça está a ser das mais difíceis para mim de escrever, e estou mesmo no final do prazo para a mesma e ainda com dúvidas do que efetivamente quero transmitir. Mais honesta que isto é impossível.

Antes demais eu reli a primeira edição toda de novo e obviamente li a nova edição de colecionador. E Nuno, que trabalhão me deste para descortinar as pequenas pérolas que deixaste nas alterações que fizeste que só quem leu o primeiro de forma entusiasta como eu se aperceberia e aperceberá. Na minha modesta opinião esta versão é a versão a ser lida sem qualquer dúvida. Mais polida, madura e completa.

A minha opinião relativamente à obra mantém-se. Vou parafrasear o que já escrevi anteriormente e “A perfeição existe. E o Nuno escreveu-a! A Espia do Oriente é, a par com o “irmão” mais velho “O Espião Português” do melhor que eu li no que compete a literatura Nacional. Julgo que ainda estamos a anos luz de os leitores portugueses darem oportunidade a este género produzido por autores portugueses, mas o Nuno consegue sem dúvida primar pela diferença e pela genialidade de conteúdos.”

Considero que o respeito pela personagem principal desta trama foi consideravelmente refeito nesta edição (muito menos china girl e muito mais Megan Wu) e de forma bela, dedicada e dá para entender que é uma personagem muito querida para o autor e que precisava mesmo deste amor para ser melhor entendida e “compreendida”. Continuando com o que já escrevi anteriormente “A personagem principal e de foco neste segundo volume da Trilogia Freelancer é a misteriosa China Girl, a asiática enigmática que fez com que a vida de André mudasse no volume anterior. É-nos revelado tanto o nome verdadeiro dela como toda a sua história e é um crescendo de emoções e de muitos “Ohhh, ahhhh, não pode ser” enquanto a história avança. A realidade da história da nossa Espia é de tal forma tão “real” que sentimos uma empatia por ela, uma compaixão que nem todos conseguem transmitir. André é coprotagonista (como não poderia deixar de ser) e continua a ser apaixonante ler o percurso dele, apaixonante vermos a evolução do mesmo e aquilo que sentimos que ainda está para vir. Todo o núcleo em torno do André Marques-Smith é forte, coeso e teve uma evolução muito positiva neste segundo volume. Assim como a sua garra, perseverança e medos. Sim, medos. Medo do desconhecido. Do futuro. Do não futuro. E acrescento que a forma como os capítulos estão nesta nova edição fazem mais sentido para a trama em geral.

Mais uma vez, e não é ser tendenciosa, é ser mesmo fã da escrita e dedicação do Nuno a 1000% em tudo o que se compromete, não consigo apontar falhas a este livro, pelo contrário, foi um upgrade fenomenal à primeira edição, com bons easter eggs. é aquela leitura que eu acho OBRIGATÓRIA a todos os fãs de uma boa Ação, cheia de glamour, amor, traição e confiança. CONFIANÇA. A palavra que mais me custa deixar escrita nesta opinião.

Vamos continuar todos a apoiar o Nuno e a sua obra, agora já com toda a Série Afonso Catalão Editada e não se coíbam de recomendar, oferecer, divulgar. Porque o que é nacional é bom, e a trilogia Freelancer ainda é melhor. E o Nuno, escritor Nacional, é dos seres mais humanos, humildes e talentosos que eu tenho o prazer de conhecer pessoalmente desde 2013.

Para mais informações, não deixem de consultar a página oficial do autor aqui.

Os meus agradecimentos à Cultura Editora pela cedência deste exemplar para leitura antecipada, e o livro encontra-se à venda já a partir de amanhã 13 de Outubro de 2022 em todos os locais habituais.

O Autor:

Nuno Nepocumeno

Nasceu em 1978. É autor da série bestseller de thrillers psicológicos Afonso Catalão, com a qual foi N.º1 de vendas nacional, de duas séries de ficção em formato podcast e de diversos contos. Nomeado para vários prémios, incluindo o de Ficção Lusófona 2019 das Livrarias Bertrand com A Última Ceia, onde foi finalista, notabilizou-se em 2012, quando venceu o concurso literário Note! com a obra O Espião Português, o seu primeiro livro, que a Cultura Editora reedita agora, numa nova versão revista e repleta de capítulos inéditos. É representado pela Agência das Letras. Para mais informações, consulte o site oficial do autor: http://www.nunonepomuceno.com, ou o microsite da trilogia: http://www.trilogiafreelancer.com.

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Divulgação – A chegada de “A Espia do Oriente” de Nuno Nepomuceno, edição de colecionador – Cultura Editora

Desta vez, e como merecido decidi fazer algo diferente e original para a chegada do livro, oferta da Cultura Editora. Ora atentem 🙂

Assassina, Ladra, Mulher…

Pré Venda ja em todas as livrarias mais conhecidas e na própria Editora.

A Segunda (e última) visita deste ano à Feira do Livro de Lisboa 2022

Olá a todos! Pois é, apesar de tudo o que nos está a acontecer na vida, mesmo quando a vida querer só dar-nos amarguras, lá vamos contrariando de uma forma ou outra.
Desta vez o Gustavo ficou a render-me como enfermeiro do paizinho e o André veio acompanhar-me a mais uma visita à Feira, que estava lotadíssima! Novamente vi muita alegria e felicidade, pessoas felizes carregadas de livros para levar para casa para os amigos ou para autografar pelos seus autores preferidos. Vi também vários grupos de pessoas da área da Review Literária, tal como nós em atividades promovidas por algumas editoras, pareceu bastante divertido!

A minha ida prendeu-se principalmente para o enorme Nuno Nepomuceno me autografar o único livro que ainda não tinha rabisco dele, um livro que me acompanhou num internamento hospitalar e que ainda tinha mais significado. A espera foi longa, mas valeu a pena como poderão ver abaixo 🙂 Cansada (mesmo, as rugas já se notam tanto) mas feliz por estar com um dos autores mais talentosos e queridos da literatura Nacional. E já lá vão tantos anos destes bons encontros!

O dia estava quentinho e apelativo e ainda se deu um belo passeio, apesar de estar mesmo muita gente (o que é óptimo, fico muito feliz de ainda se apostar na literatura, na cultura). Adorei ver tantos cães a passear felizes junto dos seus donos 🙂

Desta vez trouxemos para casa , para o André o Complete Box Set de Manga de Demon Slayer e para mim, da banca dos 5 euros do grupo Saída de Emergência, 2 livros que já queria há tanto tempo, da autora Norte Americana Lindsay Cummings, “O Complexo dos Assassinos” e “O Código da Morte

O coração desta foto também veio cá para casa ontem e veio mesmo a calhar sabem? É um pedido de mais amor, mais solidariedade e menos “vedetismo” por parte de quem anda nestas lides há mais anos e às recém-chegadas (os). Vi efetivamente comportamentos “menos bonitos” por parte da pseudo “fina nata” da Opinião Literária e apelo às editoras que efetivamente comecem a separar o trigo do joio porque nem tudo o que parece é e acabam por serem sempre privilegiadas as mesmas pessoas e no fundo para quê? Dá para todos os amantes dos livros, dos mais novos aos mais velhos e gostar e escrever crítica literária é um GOSTO e não uma procura por protagonismo. E sim, eu sou crítica literária como hobby mas já o faço desde a década de 90 ainda nem quase computadores haviam, assim como o Gustavo que já produzia eventos desde essa mesma altura. E fazíamos e fazemos por gosto, sem qualquer remuneração (já nem a maioria das parcerias temos por isso não há livros “oferecidos” para resenha há algum tempo) e com o coração cheio de amor. Por isso mais amor, que a vida é muito curta, e mais olho aberto a quem infelizmente entrou nesta área para se aproveitar e não por efetivamente gostar. E obrigado a todos os bons amigos que ganhámos nestas lides, vocês sabem quem são. Que Tenham sempre muito luz na vossa vida.

Para o ano há mais Feira 🙂 Obrigado a todos, obrigado aos colaboradores dos stands (que simpatia tão grande este ano), obrigado a toda a organização, obrigado por mais uns sonhos tornados realidade.

Mónica Mil-Homens

A Noiva Judia de Nuno Nepocumeno – Cultura Editora

ISBN 9789899096097
Edição/Reimpressão 01-2022
Editor: Cultura Editora
Idioma: Português
Páginas: 392T
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Policial e Thriller

Sinopse:

O corpo de um homem espancado até à morte é encontrado numa praia deserta. O cadáver pertence a um escritor, presente na cidade para assistir à antestreia da adaptação cinematográfica do seu livro mais famoso. Na mesma noite, um jovem confessa o homicídio, mas é nesse momento que uma questão se coloca: por que motivo as provas recolhidas apontam para que esteja inocente? O mistério adensa-se quando a noiva da vítima, uma colecionadora de arte com os seus próprios planos, decide vir a público. Ela tem algo a dizer, mas poderá estar implicada?

Depois do sucesso de O Cardeal, Nuno Nepomuceno regressa e apresenta finalmente o muito aguardado desfecho da série Afonso Catalão. Entre Cambridge, Amesterdão e Veneza, inspirado pela morte do cineasta italiano Pier Paolo Pasolini, construído segundo os cinco elementos de um filme, A Noiva Judia é um thriller psicológico inteligente, sedutor e ousado, de leitura voraz, que só conseguirá pousar quando chegar à última página.

Opinião:

A “Noiva Judia”. O que dizer, opinar ou até comentar acerca duma obra que fecha um ciclo sem fechar? Que nos deixa sem fôlego, sem ar o tempo todo que estamos imersos na trama?
Posso dizer que o li rapidamente e logo a seguir ao “O Cardeal” o que me beneficiou a experiência de leitura e todas a emoções que me foram transmitidas. Pelo meio ainda li “A Morte de Dário” e “O Assassino: Crónicas da Vida e da Morte”, em formato e-book e só posso recomendar, tendo em conta que contextualiza ainda mais os desenvolvimentos na trama.
A Noiva Judia termina com e como tudo começa. O título do livro por si só já nos revela tudo sem revelar. Mas com a particularidade de que finalmente entendemos determinadas situações e atitudes tomadas e é colocado um ponto final aos destinos das personagens já nossas conhecidas desta série e sem qualquer filtro ou censura somos empurrados para de novo observarmos a capacidade cruel e bárbara que o ser humano tem de não olhar a meios para atingir fins. Seja de forma for e motivo tenha. E se há motivos de sobra…
Com uma série repleta de apontamentos de luxúria, imponência, ganância e conduta extremamente reprovável, a dupla Afonso Catalão e Diana vai finalmente deslindar os últimos segredos e verdades escondidas e com isso, mais uma vez arriscam tudo, incluindo as suas próprias capacidades de julgamento e bom senso. Será que valerá tudo a pena? Os desgostos, o sangue nas mãos? Será que com este culminar duma série que nos cativou desde a “Célula Adormecida”, que nos fez rir, chorar, refletir sobre temas tão polémicos e atuais da nossa sociedade ficamos efetivamente satisfeitos ou vamos querer mais? Será que ficamos saciados na totalidade com o destino que o Nuno deu às suas personagens ou queríamos algo diferente?
Eu fiquei a querer mais. Não porque não gostei do final, mas porque a escrita do Nuno nos impele a querer mais. Não porque as personagens não tiveram o seu destino bem traçado, mas porque ainda havia muito mais que poderia ser contado, tão cativantes e completas que são as suas histórias.

Nuno, agradeço-te aqui as horas de leitura maravilhosas que me proporcionaste e além de seres um ser humano extraordinário e genuíno, és um escritor com E bem grande e precisamos mesmo duma adaptação televisiva das tuas obras e mais opções de tradução internacional. O Mundo precisa de te ler e conhecer a tua obra.

Para mais informações, consultem o website do autor ou da Editora.

O Autor:

Nasceu em 1978. É autor da série bestseller de thrillers psicológicos Afonso Catalão, com a qual foi N.º1 de vendas nacional, de duas séries de ficção em formato podcast e de diversos contos.

Nomeado para vários prémios, incluindo o de Ficção Lusófona 2019 das Livrarias Bertrand com A Última Ceia, do qual foi finalista, destacou-se em 2012, quando venceu o concurso literário Note! com a obra O Espião Português, o seu primeiro livro, que a Cultura Editora reeditou em 2021.

Apresenta agora A Noiva Judia, o derradeiro título da série que o notabilizou. É representado pela Agência das Letras.

Para mais informações, consulte o site oficial do autor, www.nunonepomuceno.com, ou o microsite do livro, www.anoivajudia.com.

Opinião – O Cardeal de Nuno Nepomuceno – Cultura Editora

ISBN 9789899039148
Edição/Reimpressão 01-2021
Editor: Cultura Editora
Idioma: Português
Páginas: 416
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Policial e Thriller

Sinopse:

A pacata cidade de Cambridge estremece, ao ser confrontada com os pormenores monstruosos do crime. Mas tudo piora quando uma criança desaparece a caminho da escola. O menino é encontrado numa mata, nu e estrangulado. Adam Immanuel, um escritor inglês, é visto a fugir do bosque. E todos, exceto uma jornalista e um professor universitário, acreditam que é culpado.

Simultaneamente, um cardeal chega à Cidade do Vaticano num ambiente de grande polémica. O novo Papa foi assassinado, o mundo prepara-se para mais um conclave e um delator continua a publicar informações comprometedoras sobre a Santa Sé. Todavia, será que o religioso recém-chegado veio para ficar? Porque esconde a associação a um assassino profissional? Será ele capaz de resistir à aproximação de uma bela, mas nada inocente, mulher?

Após A Morte do Papa, Nuno Nepomuceno regressa finalmente e apresenta-nos O Cardeal. Passado entre Cambridge e a Cidade do Vaticano, inspirado em crimes reais, este thriller envolve-nos numa espiral psicológica perturbadora, que só Nuno sabe criar. Um livro arrebatador e de leitura compulsiva.

Opinião:

É sempre difícil escrever sobre as obras do Nuno Nepomuceno sem tecer elogios ou palavras de apreço. É difícil justamente porque não encontro autor Nacional (e tenho algumas dificuldades a nível internacional) mais versátil, meticuloso, indo ao mais ínfimo detalhe para nos entreter com horas e horas de boa (mas mesmo boa) leitura sem uma ponta de vontade de largar a obra ou até mesmo esperar por mais.
Comecei a ler o Cardeal já tardiamente, mas não me arrependo em nada. Na minha modesta opinião, este livro destaca-se pela forma como se dá ênfase a personagens que já conhecíamos da Saga Afonso Catalão, mas que ainda não haviam sido devidamente exploradas e reconhecidas.
Este livro retrata, a meu ver, o mais cru e cruel que o ser humano tem dentro de si, mas também tudo aquilo que é capaz de fazer para sobreviver e fazer com que todos à sua volta vivam e respirem a sua vida, em função de si e também o que o narcisismo e ego extremos pode fazer a toda uma comunidade, uma vida, um ideal.
Após a morte do novo Papa, nada foi como antes. Até porque todas a ações têm reações associadas e o preço a pagar por esta façanha vai atingir tanto a família Catalão, como a família do famoso e excêntrico escritor Adam Immanuel, acusado de assassinar de forma fria e cruel a tia e uma criança vizinha. Só Afonso Catalão e Diana dão o benefício da dúvida ao escritor agora caído em desgraça.
A ação desta obra magnifica passa-se maioritariamente em Cambridge, Reino Unido, onde ocorrem os crimes chocantes e na Cidade do Vaticano, onde os mistérios, mentiras e revelações chocantes nos são apresentadas, mas passamos por locais maravilhosos como Amsterdão e claro Lisboa. Todos os locais são descritos de forma meticulosa, detalhada, é incrível como nos conseguimos sentir mesmo lá, viajar até ao local, ver o que a personagem vê. De todos os thrillers que já li e respetivas sagas (e já foram mesmo MUITOS) o Nuno consegue efetivamente escrever de forma maravilhosa, cuidada, estudada e NADA, mas NADA é escrito ao acaso (as entrelinhas entendem-se perfeitamente).
Tenho que recomendar, tenho mesmo que recomendar, não só este livro, mas toda a obra e Série Afonso Catalão, e se preferirem algo diferente, a Trilogia Freelancer agora a ser reeditada em obra de colecionador que foi o meu primeiro amor deste autor.

Para mais informações, consultem o website do autor ou da Editora.

O Autor:

Nasceu em 1978. É autor da série bestseller de thrillers psicológicos Afonso Catalão, com a qual foi N.º1 de vendas nacional, de duas séries de ficção em formato podcast e de diversos contos.

Nomeado para vários prémios, incluindo o de Ficção Lusófona 2019 das Livrarias Bertrand com A Última Ceia, do qual foi finalista, destacou-se em 2012, quando venceu o concurso literário Note! com a obra O Espião Português, o seu primeiro livro, que a Cultura Editora reeditou em 2021.

Apresenta agora A Noiva Judia, o derradeiro título da série que o notabilizou. É representado pela Agência das Letras.

Para mais informações, consulte o site oficial do autor, www.nunonepomuceno.com, ou o microsite do livro, www.anoivajudia.com.

Opinião – A Última Ceia de Nuno Nepomuceno – Cultura Editora

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Sinopse:

Uma nota enigmática é encontrada junto a lascas de tinta e tela, e à moldura vazia de um quadro famoso. O ladrão deixou um recado. Promete repetir a façanha dentro de um ano. De visita à igreja de Santa Maria delle Grazie em Milão, uma jovem mulher apaixona-se por um carismático milionário. Mas quando alguns meses depois é abordada por um antigo professor, Sofia é colocada inesperadamente perante um dilema. Deverá denunciar o homem com quem vai casar-se, ou permitir tornar-se cúmplice deste ladrão de arte irresistível?

Enquanto a intimidade entre o casal aumenta, um jogo de morte, do gato e do rato, começa. E aquilo que ao início aparentava ser um conto de fadas, transforma-se rapidamente num pesadelo, enquanto um plano ousado e meticuloso é urdido para roubar a obra-prima de Leonardo da Vinci. Requintado, intimista, inspirado em acontecimentos verídicos, A Última Ceia transporta-nos até ao elitista mundo da arte. Passado entre Londres e Milão, habitado por uma coleção extraordinária de personagens, para as quais a ambição e fama sobrepõem-se a qualquer outro valor, este é um thriller sofisticado de leitura compulsiva. Uma viagem surpreendente ao centro de uma teia de intrigas, romances e traições.

Opinião:

Quando é para escrever sobre as obras do Nuno é sempre muito dificil não enveredar por uma quantidade significativa de elogios e admiração. Torna-se cada vez mais dificil ser parcial na opinião porque a cada livro escrito o Nuno melhora e torna-se cada vez mais um dos melhores autores portugueses existentes.

A Última Ceia não desilude, impressiona. Estamos perante (e novamente como já nos habituámos nas obras do autor) de uma autêntica e riquíssima lição de história e cultura na qual somos envolvidos e impelidos a ler avidamente até ao fim. Com detalhes impressionantes sobre monumentos e locais históricos e sagrados, seguimos novamente as aventuras de personagens já nossas conhecidas (e muito queridas) e de novo “sangue” que trouxe a esta trama tudo o que precisávamos para nos satisfazer o desejo de leitura de um thriller impressionante.

Focando-se primariamente no roubo nefasto de arte e de tudo o que isso acarreta e envolve (os que roubam, o que os leva a roubar, os lesados) são abordados temas secundários mas chocantes e vitais para toda a trama, referenciando as demais e conhecidas fragilidades do Clero e comportamentos não aceitáveis por parte do mesmo, assim como das conhecidas “elites” sociais da idade moderna. Pegando em casos reais o autor conseguiu trazer-nos uma história chocante, verdadeira e acima de tudo detalhada de como o ser humano é tão frágil perante condições adversas e/ou proibidas.

Adoro (e tenho que o dizer) que ao longo da leitura sejamos presenciados com pequenas referências às obras anteriores do autor, faz-nos sentir apreciados e realmente acarinhados e isso hoje em dia é dificil, essa transmissão de dedicação e agradecimento a quem efectivamente lê e se interessa por uma obra. Também são pontos muito altos as descrições maravilhosas e detalhadas de todos os cenários presentes, da indumentária das personagens, tudo detalhes que tornam a experiência de leitura muito próxima de uma “realidade virtual” em que nos sentimos realmente onde o autor nos quer. E isso não é para todos.

Nuno, obrigado por novamente nos teres agraciado com uma obra soberba, de qualidade superior e irreprensivelmente uma das melhores obras de ficção Nacional e comparada às melhores internacionais que tive a oportunidade de ler este ano.

Só posso recomendar, assim como as restantes obras do autor.

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Cultura Editora

Podem adquirir esta obra nas principais livrarias do país assim como online no website da Editora. Abaixo segue o dia em que o autor estará na Feira do Livro de Lisboa 2019.

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