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Opiniões Abril 2023

Quero Morrer, mas Também Quero Comer Tteokbokki – de Baek Sehee – Editora Guerra & Paz
Foi uma prenda de Páscoa mais que adequada, não com sabor a chocolate mas pode voltar a fazer-me ver a vida doce e bonita. Este livrinho é mais que um livro de autoajuda diferente. Aprendi mais sobre mim a ler a conversa desta paciente com a sua psiquiatra do que com a minha psiquiatra onde passei anos a ter sessões para só andar drogada e não resolver o que ainda me faz mal. A personagem principal e paciente sou eu, podia ser eu, parece que me estava a ler num diário e foi impossível não fazer uma enorme introspeção com esta leitura. Vou reler sem dúvida porque me ajudou mais do que alguma vez na vida me ajudaram e é um livro maravilhoso para quem sofre de depressão e ansiedade. Recomendo a sua leitura as vezes que forem necessárias até se sentirem melhores. E sim este livro é “apenas” a conversa duma paciente e a sua psiquiatra.
Quem nunca teve consultas de psiquiatria (ou não é psiquiatra) nem devia comentar a abordagem da psiquiatra porque claramente não sabem do que falam e mostram ignorância perante quem sofre desta doença TODOS OS DIAS e só queria ser ajudado. Ler este livro não faz ninguém entendido em saúde mental nem em literatura deste género. Opiniões são como os olhos cada um tem os seus mas um pouco de cuidado e sabedoria não fazia mal a ninguém. Trigger é ler Opiniões a relativizar e “falar mal” da abordagem desta psiquiatra à sua paciente. Deviam ter apanhado o que eu apanhei e iam ver o que era mau. Como “influencers” deviam ter mais cuidado sobre aquilo que falam ainda para mais quando vos cedem exemplares. Senão sabem ESTUDEM os assuntos antes de despejar informação nociva e pejorativa. Uma coisa é pensarem que iam ler uma coisa e afinal o livro é outra. Outra coisa é falarem daquilo que não sabem. Maturidade precisa-se. Para ontem. Obrigado.
Periferia – Catarina Costa – Editora Guerra & Paz
Como fã acérrima de Distopias não podia deixar passar esta sugestão que me apareceu no Goodreads, ainda para mais autora nacional. Não me desiludiu. Diferente do que já li anteriormente, tanto pela forma como o “Mundo” nos é apresentado pela autora, tanto pela forma como a mesma faz a narração do que vê, sente, quase palpável para quem lê, é uma também enorme lição de perseverança, de mais uma vez sentirmos “e se?” de termos tanta coisa por garantida quando a realidade podia e ainda pode ser tão diferente. Com o que passámos durante a Pandemia de Covid 19, deveríamos efetivamente ter ficado mais alertas que o mesmo poderá suceder-se com outras doenças ou ditadores loucos a qualquer momento, e que um dia poderemos mesmo ter uma “Periferia” a procurar e não conseguimos encontrar. Onde as desigualdades sociais vão ser ainda mais horríveis e cruéis. Vamos estar presos ao que nos mandam fazer, ao que nos impelem a acreditar. Por isso é que devemos viver um dia de cada vez como se fosse o último. Obrigado Catarina Costa pela leitura maravilhosa que me proporcionaste. Recomendo, lê-se rapidamente (apesar do inicio ser um pouco mais lento) e mais uma vez a qualidade dos autores nacionais é surpreendente.
Deste Silêncio em Mim – Rui Conceição Silva – Visgarolho
Eu nem sei bem por onde começar a escrever. Ou o que escrever. É uma leitura tão linda, tão meiga e tão dura ao mesmo tempo, tão terra a terra, tão tudo. Rodrigo o protagonista leva-nos numa maravilhosa narrativa da sua vida desde tenra idade, e ambicionando muito mais do que ser pastor numa Montanha isolada de tudo (tempos em que estudar era um luxo e desde tenra idade o destino era trabalhar para sobreviver) segue o caminho que passo a passo lhe vai sendo indicado tanto pelo avô , um sábio senhor conhecido como o Celtibero como por um misteriosos homem que encontrou na montanha a tocar um tambor de forma diferente. Como todas as crianças, cria laços na escola primária com um grupo de rapazes e vive aventuras mágicas e conhece uma rapariga que o encanta como mais nenhuma. Com apontamentos místicos e de seres ancestrais, de vida após a morte, da morte em si e da tragédia que o Ultramar trouxe a tantas famílias, sendo que Rodrigo perde o irmão mais velho para essa guerra (o meu pai e o meu tio dos quais sou cuidadora são ambos ex combatentes e voltaram vivos mas com histórias horríveis para contar e outras tantas que guardam só para eles), retirei desta narrativa que só sabemos aquilo que é realmente importante e nos faz feliz quando perdemos. E o Rodrigo, tanto quis sair da Montanha, mas na realidade a Montanha nunca saiu dele e a felicidade encontra-se onde nos sentimos em casa, onde nos sentimos em paz.
Rui Conceição Silva, OBRIGADO por esta história linda, mais uma vez a qualidade dos autores nacionais a destacar-se e queria mesmo muito que cada vez mais lhes dessem voz e o reconhecimento devido.
Segredos que só eu sei – Cupertino Freitas -Visgarolho
Mais uma obra vencedora aqui. Mais um deleite de leitura, uma lufada de ar fresco, uma brisa a cheirar a maresia. Esta obra aborda a temática de duas mulheres que se apaixonam na década de 50 no Brasil. Logo por aqui já sabemos que temos uma obra diferente, intensa e sobretudo uma homenagem a todas as mulheres que se amam e que finalmente já não têm que se esconder. Não era o caso em 1950. Ione a protagonista e narradora principal através duma fita-cassete gravada pela mesma, apaixona-se por Bernardete, mas enquanto Ione já tinha a certeza do que sentia e do que queria em adolescente, Bernardete ambicionava luxo, ambicionava a “normalidade” e rejeitou e abusou dos sentimentos de Ione, deixando-a magoada e com uma saudade enorme. Mais tarde adultas reencontram-se mas o ciclo mantém-se. Ione continua apaixonada, mas Bernardete agora casada e com um filho (a quem se destina a fita-cassete com todas as revelações sobre a sua mãe e o que parecia apenas uma amizade tóxica) ama Ione mas à maneira dela,como ela quer e acaba por destruir a felicidade de ambas por uma vida de aparências e tormento para ambas. Acredito infelizmente que ainda muita mulher terá medo de assumir que ama outra mulher, seja por convenções religiosas, seja por educação incutida, seja pelo ainda enorme preconceito por todos os não heterossexuais (como se amor ainda tivesse que ser motivo de preconceito em pleno século XXI) e acredito que a leitura desta obra ajude muito a dar aquele “empurrão” e coragem a quem necessita! Porque apesar de haver muita tristeza e mágoa e tragédia neste livro, também dá uma enorme “chapada na cara” de quem acha que tem o direito de magoar quem apenas quer amar. Senti-me bastante próxima da Ione, e o resto fica dentro do meu coração. O livro é escrito em Português do Brasil mas não existe dificuldade nenhuma na sua leitura e/ou interpretação.
A Ilha Sagrada – LJ Ross – Cultura Editora, Grupo Infinito Particular
Eu não vos disse que ia ler o primeiro após a opinião ao segundo volume desta série? Teve que ser! Eu tinha que contextualizar muita informação que nos é apenas transmitida neste livro apesar de se poder ler o segundo sem problema senão tivermos lido este.
Neste primeiro livro da série do inspetor-chefe Ryan, uma coleção com dezanove títulos e sete milhões de exemplares vendidos, o mesmo encontra-se em licença sabática a costa Noroeste de Inglaterra a recuperar duma situação muito tenebrosa que lhe aconteceu durante um caso e quis o destino que voltasse mais depressa do que queria ao trabalho quando uma jovem é encontrada morta nas ruínas do Mosteiro de Lindisfarne (que é um mosteiro real, com uma história bastante interessante, mas resumindo e fazendo quote a https://gov-civ-guarda.pt/lindisfarne-raid, “Invasão de Lindisfarne , Viking assalto em 793 na ilha de Lindisfarne (Ilha Sagrada) ao largo da costa do que é agora Northumberland . O mosteiro de Lindisfarne era o centro proeminente do cristianismo no reino da Nortúmbria. O evento causou tremores em toda a cristandade inglesa e marcou o início da Era Viking em Europa”) de forma a dar a entender que foi um qualquer sacrifício ritual. Como é um caso bastante especifico e com contornos macabros, a Dra. Anna Taylor regressa à Ilha Sagrada a sua terra Natal para ajudar a policia com a sua especialidade em períodos neolítico e mesolítico com conhecimentos especializados nas práticas religiosas durante essas épocas incluindo as variantes modernas e e é envolvida junto com o Inpector-Chefe Ryan numa investigação cheia de percalços mórbidos e fora do comum e estamos mais uma vez até ao fim sem saber ao certo quem, como e porquê tudo acontece, o que torna esta série de Thrillers muito boa, bem escrita e sem paragens na acção e sem qualquer dúvida vou seguir o resto assim que possível. Espero que continuem a ser editados em português, apesar de não existir propriamente uma barreira linguística da minha parte. Recomendo!!!
English: Didn’t I tell you that I was going to read the first after reviewing the second volume in this series? Had to! I had to contextualize a lot of information that is only revealed to us in this book, although you can read the second one without a problem if you haven’t read this one.
In this first book in the series by Chief Inspector Ryan, a collection with nineteen titles and seven million copies sold, Ryan is on sabbatical on the Northwest coast of England recovering from a very dark situation that happened to him during a case and with a twisted impulse of fate would he gets back to work faster than he wanted when a young woman is found dead in the ruins of Lindisfarne Monastery (which is a real monastery, with a very interesting history, but in short and quoting https://gov-civ- Guarda.pt/lindisfarne-raid, “Invasion of Lindisfarne, Viking assault in 793 on the island of Lindisfarne (Holy Isle) off the coast of what is now Northumberland. The monastery of Lindisfarne was the prominent center of Christianity in the kingdom of Northumbria. The event sent comotion through all of English Christendom and marked the beginning of the Viking Age in Europe”) in order to imply that it was some kind of ritual sacrifice. As it is a very specific case with macabre contours, Dr. Anna Taylor returns to her native hometown to assist the police with her expertise in Neolithic and Mesolithic periods with specialist knowledge of religious practices during those times including modern variants and is involved alongside Chief Inspector Ryan in an investigation full of morbid and unusual mishaps and we are once again until the end without knowing for sure who, how and why everything happens, which makes this series of Thrillers very good, well written and without stops in the action and without a doubt I will follow the rest as soon as possible. I hope they continue to be published in Portuguese, although there is not exactly a language barrier on my part. I recommend!!!
Intocável – Tahereh Mafi – TopSeller
Esta vai ser uma opinião bastante rápida até porque quando não gosto, não há muito por onde opinar sem entrar na liberdade de gostos alheia. Andei anos e anos para começar a ler esta série distópica e este ano ofereceram-me o primeiro livro em português (estive para comprar o Boxset em Inglês e ainda bem que não o fiz) e não gostei. Não gostei da personagem principal, não gostei da escrita da autora, não gostei sequer da história em si. E o que eu adoro Mundos em colapso e apocalipses e tudo o que daí advém. E fiquei triste, porque tinha algumas expetativas e na realidade não fui correspondida. Não é leitura para mim, e digo isto com toda a honestidade possível. Não vos consigo precisar o que falhou, mas acho a história demasiado “romântica” para este género literário e demasiado rápida a desenvolver e depois ficamos ali parados parece que a “empatar” e volta a ter um pouco de ação de novo mas a constante vitimização e dúvidas existenciais da protagonista julgo que foi o que me fez abandonar esta série após o primeiro livro.
English: This is going to be a very quick opinion because when I don’t like it, there’s not much to say without going into the freedom of literary tastes of others. It’s been years and years to start reading this dystopian series and this year I was offered the first book in Portuguese (I was about to buy the Boxset in English and I’m glad I didn’t) and I didn’t like it. I didn’t like the main character, I didn’t like the author’s writing, I didn’t even like the story itself. And what I love Collapsing worlds and apocalypses and everything that comes with it. And I was sad, because I had some expectations and in reality they were not met. It’s just not for me, and I must say honestly. I can’t tell you what went wrong, but I think the story is too “romantic” for this literary genre and too fast to develop and then we are left standing there, it seems to “stalling” and it has a bit of action again but the constant victimization and existential doubts of the protagonist I think that was what made me abandon this series after the first book.
Filha da Deusa da Lua – Sue Lynn Tan – Porto Editora
Belo, mágico, encantador, emocionante. Podia continuar mas quando uma obra é tão bem conseguida como esta tornam-se demasiados os adjetivos a utilizar. Este livro foi oferta da Porto Editora e acabei no final de Março após algum tempo ate conseguir começar a ler. Não há quase nada que não goste nesta belíssima história de Fantasia e Amor, ou não fosse eu também extremamente fã e conhecedora de cultura oriental e a autora conseguiu criar um Universo quase idílico (desde as descrições, aos rituais, ao ambiente) com uma protagonista forte, carismática, com um objetivo traçado desde o inicio da narrativa e que vai progredindo gradualmente e deixando-nos encantados e maravilhados com o que se pode ainda escrever e imaginar numa obra. Não vou colocar aqui a sinopse nem me alongar muito porque este é daqueles que vos digo para lerem com o coração aberto, sendo que o segundo volume desta série já saiu em Português, e será uma leitura futura com certeza. A capa da versão portuguesa é a mais bonita que já vi.
English: Beautiful, magical, enchanting, exciting. I could go on but when a work is well achieved as this one, the adjectives to use become too many. This book was a gift from Porto Editora and I finished it at the end of March after some time until I managed to start reading. There’s almost nothing I don’t like about this beautiful story of Fantasy and Love, or it wasn’t that I’m also an extremely fan and connoisseur of oriental culture and the author managed to create an almost idyllic Universe (from the descriptions, to the rituals, to the environment) with a protagonist strong, charismatic, with an objective traced from the beginning of the narrative and that gradually progresses and leaves us enchanted and amazed with what can still be written and imagined in a work. I’m not going to put the synopsis here or go on too long because this is one of those that I tell you to read with an open heart, since the second volume of this series has already been released in Portuguese, and will be a future reading for sure. The cover of the Portuguese version is the most beautiful I’ve ever seen.
Daisy Darker – Alice Feeney – Kobo Ereader
E eis que chega o meu favorito de Abril! Estreia absoluta com esta autora e o inicio das minhas leituras aleatórias no Kobo ereader (o melhor presente que me deram de sempre!) . E não me podia ter calhado livro tão perfeito, tão bom, tão mas tão bom como este! Primeiro a autora Alice Feeney é uma mestre da escrita e de conseguir manter a narrativa cheia de interesse e motivação até ao final. Entretanto enquanto vos escrevo esta opinião já li mais um e estou em progresso de outro desta autora e UAU a qualidade e consistência literária mantêm-se. Não há como não amar thrillers psicológicos em que estamos até quase ao epilogo sem saber quem é o culpado (ou culpados) do que acontece na história. E mesmo assim acabamos o livro com aquela cara de quem andou sem pista alguma até ao final e que afinal não era nada do que havíamos pensado que era. Daisy Darker é uma história cheia de drama familiar e de lições de vida que infelizmente os membros da família Darker vão aprender da pior forma na celebração do aniversário da matriarca da família. Forçados a ficar juntos até a maré vazar e poderem voltar a atravessar o areal onde a casa onde tudo acontece fica localizada, um a um vão morrendo e segredos do passado vão sendo revelados e a desconfiança, a insegurança e o medo prevalecem entre os membros da família que vão ficando. As horas passam e tudo o que parece não é, e as espetaculares reviravoltas que a autora nos proporciona são fundamentais para termos aqui o meu favorito de Abril e uma nova autora de eleição sem dúvida. Esta leitura foi feita na versão inglesa, sendo que ainda não há versão portuguesa desta obra lamentavelmente.
English Opinion: And here comes my April’s favourite! Absolute debut with this author and the beginning of my random readings on the Kobo ereader (the best gift I’ve ever been given!). And I couldn’t have found a book as perfect, as good, as good as this one! First, author Alice Feeney is a master of writing and manager to keep the narrative full of interest and motivation until the end. Meanwhile, as I write this opinion, I’ve already read another one and I’m in the process of writing another one by this author and WOW, the quality and literary consistency are maintained. There is no way not to love psychological thrillers in which we are up to almost the epilogue without knowing who is to blame (or to blame) for what happens in the story. And even so, we ended the book with that face of someone who read it all without a clue until the end and that, after all, it was nothing like we had thought it was. Daisy Darker is a story filled with family drama and life lessons that unfortunately the members of the Darker family will learn the hard way on the celebration of the family matriarch’s birthday. Forced to stay together until the tide goes out and they can go back across the beach where the house where everything happens is located, one by one they die and secrets from the past are revealed and distrust, insecurity and fear prevail among the members of the family who still alive. Hours pass and everything that seems is not, and the spectacular twists that the author gives us are fundamental to having here my favorite of April and a new author of choice without a doubt. This reading was done in the English version, and unfortunately there isn’t Portuguese version of this book.
Sinopse/Sinopsis: After years of avoiding each other, Daisy Darker’s entire family is assembling for Nana’s 80th birthday party in Nana’s crumbling gothic house on a tiny tidal island. Finally back together one last time, when the tide comes in, they will be cut off from the rest of the world for eight hours.
The family arrives, each of them harboring secrets. Then at the stroke of midnight, as a storm rages, Nana is found dead. And an hour later, the next family member follows…
Trapped on an island where someone is killing them one by one, the Darkers must reckon with their present mystery as well as their past secrets, before the tide comes in and all is revealed.
With a wicked wink to Agatha Christie’s And Then There Were None, Daisy Darker’s unforgettable twists will leave readers reeling.
Obrigado a quem ainda nos lê (que sei bem que é uma pessoa ou duas e não me importo, nunca importei) e não, não concordo NADA que as pessoas já não querem ler opiniões, só querem ver as capas dos livros, estética do livro e pouco mais. Não concordo com “ah já não se leem sinopses” (vocês que só compram livros porque alguém vos diz para comprar, sem nada a sustentar essa decisão precisam de repensar muita coisa na vida). E também não concordo com opiniões de quem não estuda temas importantes e trata tudo de forma leviana e desrespeituosa quando tinham o DEVER (como a grande maioria) parceiros de Editoras de respeitar aquilo que vos é oferecido e não, não é trabalho remunerado nem tem que ser, apesar de entender que algumas pessoas já acham que escrever critica literaria nas redes sociais é profissão. Portanto eu vou continuar a opinar o que leio, a ajudar potenciais leitores e sempre mas sempre a apoiar os autores nacionais. Mas é um hobby e será sempre um hobby.
Menos pessoal. Muito menos.
Opiniões livros lidos em Fevereiro
Mais uma vez, com bastante atraso, as opiniões em falta do mês de Fevereiro. Espero que seja do vosso agrado 🙂
1 – O Complexo dos Assassinos – Lindsay Cummings – Grupo Saída de Emergência
Sinopse: Um thriller intenso de ação e paixão num cenário futurista onde o número de assassinatos é superior à taxa de natalidade
Meadow Woodson, uma rapariga de 15 anos que foi treinada pelo seu pai para lutar, matar e sobreviver em qualquer situação, reside com a sua família num barco na Florida. O Estado é controlado pelo Complexo Assassino, uma organização que segue e determina a localização de cada cidadão com precisão, provocando o medo e opressão em absoluto.
Mas tudo se complica quando Meadow conhece Zephyr James, que é – embora ele não saiba – um dos assassinos programados do Complexo. Será o seu encontro uma coincidência ou parte de uma apavorante estratégia? E conseguirá Zephyr impedir que Meadow descubra a perigosa verdade sobre a sua família?
Opinião: Uma leitura muito aguardada e que finalmente peguei. E não me arrependi nem um pouco. Sendo fã de distopias e já tendo lindo várias, com diferentes temas, cenários, esta não difere muito do que já li (mistura claramente Hunger Games, com Divergent e diria uma pitada de The Power of Five series) portanto pode efetivamente ser considerado por muitos leitores e legitimamente como banal e mais do mesmo. Não para mim. Gostei mesmo muito da temática associada, mesmo com toda a violência e gostei das personagens. Meadow a protagonista feminina, foi treinada pelo pai a vida inteira para garantir a sua sobrevivência (e da sua família como vamos constatar) num Mundo destruído pela doença e pela morte (e sua extinção) e assassinatos a soldo. Zephyr, o protagonista masculino é (sem o saber) um assassino programado com uma agenda bem definida por terceiros e que vai contra aquilo que ele é. Luta constantemente contra a sua “mente”. Quando ambos se cruzam, o desenvolvimento de toda a história e personagens é rápido, constante e interessante. Está subentendida uma história de amor e coragem. Vários dramas familiares também. Li bastante rapidamente ávida pelo segundo volume e o culminar da história e efetivamente entreteve-me e gostei. No entanto sim, para quem já leu várias obras baseadas em distopias vai claramente reconhecer as “vibes” de outras obras e pode efetivamente facilmente se aborrecer. Existem também alguns termos que não foram exatamente bem traduzidos e a capa também pode iludir um pouco o leitor. Dei quatro estrelinhas porque a mim, soube-me bem ler.
2 – O Código da Morte – Lindsay Cummings – Grupo Saída de Emergência
Sinopse: Uma distopia inteligente, com personagens complexas e muita ação.
Semanas após ser capturada, Meadow Woodson foi feita prisioneira da Iniciativa e está prestes a perder tudo em nome da sobrevivência.
Tentam quebrá-la e forçá-la à submissão, mas a jovem não tenciona desistir e está determinada em não deixar a Iniciativa vencer. Não importam os obstáculos, atribulações e a dor, tudo irá suportar para proteger a sua família, mesmo que implique perder a vida.
Desejoso de obter vingança, Zephyr tem apenas um objetivo em mente: encontrar Lark Woodson, a mãe da rapariga que ama, e a mulher por detrás do segredo do Complexo dos Assassinos. Mas mesmo que consiga resgatar Meadow, ele terá de tomar a escolha de a seguir em direção ao desconhecido e sacrificar tudo aquilo pelo qual lutou, incluindo a sua própria liberdade…
Conseguirão ambos enfrentar a escuridão que os rodeia, derrotar os seus inimigos e, finalmente, encontrar uma luz de redenção e esperança?
Opinião: Confesso que estava com muitas expetativas para a leitura deste segundo livro do “Complexo dos Assassinos”. Com tantas pontas soltas que ficaram do primeiro volume era imperativo que as mesmas se “atassem” e nos fosse explicado afinal quem era na realidade a família de Meadow, as implicações da mesma em toda a trama e em torno da criação de assassinos para controlo populacional. Pois bem, foi efetivamente um desenvolvimento mais lento, mais aborrecido, mais do mesmo, que só penso que escapa mesmo pelos capítulos finais que nos dão alguma emoção e “paz” na leitura. Gostava que tivessem explorado mais a parte psicológica dos protagonistas e evitado alguma da violência gratuita e desnecessária a meu ver. Gostei, mas nem de perto como gostei do primeiro, e penso genuinamente que se poderia ter aproveitado melhor a história. Novamente algumas traduções “menos precisas”, mas nada de muito relevante no final. A este dou três estrelinha, pelos capítulos finais e fiquei um pouco triste de não ser tão emocionante como pensei que seria (tendo em conta o primeiro livro).
3 – Our House (A Nossa Casa) de Louise Candlish -Versão epub internacional
Sinopse: On a bright January morning in the London suburbs, a family moves into the house they’ve just bought in Trinity Avenue.
Nothing strange about that. Except it is your house. And you didn’t sell it.
When Fiona Lawson comes home to find strangers moving into her house, she’s sure there’s been a mistake. She and her estranged husband, Bram, have a modern co-parenting arrangement: bird’s nest custody, where each parent spends a few nights a week with their two sons at the prized family home to maintain stability for their children. But the system built to protect their family ends up putting them in terrible jeopardy. In a domino effect of crimes and misdemeanors, the nest comes tumbling down.
Now Bram has disappeared and so have Fiona’s children. As events spiral well beyond her control, Fiona will discover just how many lies her husband was weaving and how little they truly knew each other. But Bram’s not the only one with things to hide, and some secrets are best kept to oneself, safe as houses.
Opinião em PT : Fiquei super super curiosa com este livro assim que vi que ia sair em português. Por questões orçamentais acabei por ler em inglês ainda mesmo de sair a versão em Português pela Editora Clube do Autor. Não vou estar com paninhos quentes, porque este livro foi a primeira desilusão literária do ano. Já li tanto mas tanto thriller e nunca nenhum me aborreceu de morte como este. Nem o Peregrino de Terry Hayes que grande parte dos leitores achou “chato” e eu adorei, tendo sido ARC reader na altura. Fui vencida pelo cansaço página após página (dizia ao Gustavo todos os dias que ia desistir) com um elenco de personagens sem sal, aborrecido,clichés atrás de clichés e eu nem do final consegui gostar porque a um terço do livro já o tinha “previsto”. O inicio confesso entusiasmou-me (as primeiras 99 páginas creio) e parecia promissor e inovador (bolas quem é que queria estar na pele da Fiona,que parecia que nada sabia e que tudo era uma conspiração para lhe destruir a vida como ela a conhecia), até começar o “engonhar” o não avançar da história (até considero os chamados fillers ou falando bom português “encher chouriços”). Nem o conceito de guarda partilhada dos filhos eu achei assim tão “bom” apesar de dar a mão à palmatória que é algo muito bom para pais que efetivamente o consigam fazer em prol dos seus filhos. Aqui no nosso projeto BibliotecaMil somos apologistas de SEMPRE mas SEMPRE darmos a nossa opinião honesta independente de ser parceria, de ser oferecido, o que seja. Reviews honestas e imparciais são de extrema importância para que exista uma comunidade de leitores informada e que saiba onde investir o seu orçamento literário. Se todos gostássemos de Branco a vida não era o arco-íris que queremos que seja sempre ☺ Dei duas estrelas pela promessa de que ia ser um bom livro, mas infelizmente, para mim, não serviu.
ENG Review: I was super super curious about this book as soon as i saw it was going to be translated in Portuguese. Due to budge reasons, i ended up reading it in English even though the Portuguese version was published by Editora Clube do Autor. I won’t be holding back because this book was the first literary disappointment of the year. I’ve read so many thrillers and none of them has ever bored me to death like this one. Not even I am Pilgrim by Terry Hayes, which most readers found “boring” and I loved it, having been an ARC reader at the time. I was overcome by fatigue page after page (I told Gustavo every day that I was going to give up) with a cast of characters without salt, boring, clichés after clichés and I couldn’t even like the end because a third of the way through the book I had already “predicted” it ”. The beginning, I admit, excited me (the first 99 pages I think) and it seemed promising and innovative (hell who wanted to be in Fiona’s shoes, who seemed to know nothing and that everything was a conspiracy to destroy her life as she knew it ), until the “slow passing” or the non-advance of the story began (I even consider the so-called fillers or, speaking in good Portuguese, “encher chouriços”). I didn’t even find the concept of shared custody of children that “good”, despite giving a shot that is a very good ideia and concept for parents who effectively manage to do it on behalf of their children. Here in our BibliotecaMil project we are ALWAYS apologists ALWAYS give our honest opinion regardless of whether it is a partnership, offer or not. Honest and unbiased reviews are of utmost importance for an informed community of readers who know where to invest their literary budget. If we all liked White, life wouldn’t be the rainbow we want it to always be ☺ I gave it two stars for the promise that it would be a good book, but unfortunately, for me, it didn’t work.
4 – Em Fuga – C.L Taylor – TopSeller
Sinopse: Quando uma estranha pede uma simples boleia a Jo Blackmore, esta concorda, mas rapidamente se arrepende de o ter feito.
Afinal, a mulher sabe o nome de Jo, conhece o seu marido, Max, e tem em seu poder uma luva que pertence a Elise, a filha de 2 anos de Jo.
O que começa por ser uma ténue ameaça de uma desconhecida, rapidamente se transforma num pesadelo, quando a polícia, os serviços sociais e até o próprio marido começam a duvidar das capacidades mentais de Jo.
Ninguém parece acreditar que Elise esteja em perigo, e a mulher estranha começa a apertar o cerco. Nesse momento, Jo sabe que só existe uma forma de manter a filha a salvo…
Opinião: Que livraço! Meu Deus! Peguei nele no inicio de um sábado e terminei ao final do dia. Este é daqueles que não se consegue parar de ler, mesmo que se tenha a roupa toda para passar! É emocionante do principio ao fim, sendo que aborda temáticas tão importantes como dolorosas de saúde mental, de violência doméstica e de determinação para colocar o bem estar infantil em primeiro lugar mesmo que assim não pareça. Entre passado e presente, a narrativa leva-nos a viver a vida de Jo, que se vê traída pelos que mais ama e abençoada por estranhos. Perseguida, vivendo uma vida de mentira, o único desejo da mesma é segurança e bem estar da filha Elise, que com 2 anos se vê arrastada para uma vida de fuga, de si mesma e de quem lhe quer apenas o mal. Não aborrece, não tem momentos “parados” e narrativa conduz-nos para um final lindo, surpreende e de superação e aceitação. Onde o perdão ganha outro nível. Comprei ano passado numa promoção de 50% do Continente apenas pela sinopse e não podia estar mais feliz. Quero ler mais da autora sem dúvida alguma. Dei cinco estrelinhas.
5 – A Vingança Serve-se Quente – M.J. Arlidge – TopSeller
Sinopse: SEIS INCÊNDIOS EM VINTE E QUATRO HORAS,
DOIS MORTOS E VÁRIOS FERIDOS…
Na calada da noite, três violentos incêndios iluminam os céus da cidade. Para a detetive Helen Grace, as chamas anunciam algo mais do que uma coincidência trágica — este cenário infernal de morte e destruição revela uma ameaça nunca antes vivenciada.
No decurso da investigação, descobre-se que aquele que procuram não é apenas um incendiário em busca de emoções fortes — os atos criminosos denunciam um assassino meticuloso e calculista. Alguém que pretende reduzir as suas vítimas a cinzas…
Uma nuvem negra de medo e desconfiança estende-se sobre a cidade, à espera da faísca que provocará a próxima tragédia. Conseguirá Helen descobrir a tempo quem será a próxima vítima?
Opinião: Mais um livro comprado em promoção pela sinopse e uma estreia em leituras deste autor. E que estreia! É o quarto livro da Saga Helen Grace, uma detetive carismática e com uma personalidade suis generis (não vou dar spoiler, MAS é uma avariada da cabeça) e apesar de claramente a leitura dos três anteriores seja muito importante para a construção das personagens como elas são neste livro, eu li sem qualquer problema de interpretação e conhecimento,podendo então ler-se a “solo”. Com um caso sólido de um pirómano à solta, que não se coíbe em assassinar cruelmente quem fica debaixo dos incêndios que ateia, a narrativa leva-nos pela investigação dos casos mas também pelo desenvolvimento das personagens principais desta série. Gostei muito da Charlie, mesmo a Grace tendo sido a personagem com mais foco e foi outro livro que li quase sem paragens, porque o final é surpreendentemente bom e sem pontas soltas no que compete ao assassino pirómano. Quero ler os livros anteriores e posteriores porque fiquei bastante satisfeita com este thriller, com as personagens e com a forma como o autor escreve. Dei quatro estrelinhas com a premissa que ainda não li o melhor do autor.
Espero que gostem, como eu gostei de ler! Até breve e obrigado a quem ainda nos lê, a quem ainda dá valor a opiniões honestas e isentas.
Opiniões livros lidos em Janeiro
Desde já lamento o atraso, mas o ritmo a que leio é muito superior ao que tenho tempo para escrever sobre as leituras. Então vão seguir opiniões mais curtas , mas honestas que espero que sejam do vosso agrado.

1 – O Homem do Colorado de Stephen King
Sinopse: “Numa ilha ao largo da costa do Maine é encontrado o cadáver de um homem não identificado. Só o trabalho empenhado de dois jornalistas locais e de um aluno de pós-graduação em medicina forense permite apurar algumas pistas, embora se passe mais de um ano até o homem ser identificado. Mas isto é apenas o princípio do mistério. Porque quanto mais sabem acerca do homem e das circunstâncias enigmáticas da sua morte, menos a compreendem. Qual teria sido o móbil do crime?
Ninguém como Stephen King poderia contar esta história acerca da aura que rodeia o desconhecido e da nossa compulsão para investigar o inexplicável. Com ecos de Dashiell Hammett e Graham Greene, um dos maiores contadores de histórias do mundo presenteia-nos com uma narrativa emotiva e surpreendente cujo tema é nada menos do que a própria natureza do mistério…”
Opinião: Este livro é especial por diversos motivos. Foi-nos deixado em herança pelo melhor amigo do Gustavo que partiu muito cedo. Peguei nele após o encontrar entre as muitas arrumações após as inundações que sofremos e é um livro que se lê muito rapidamente e diferente do registo habitual do mestre King. É um livro recheado de apontamentos de humor entre personagens castiças e carismáticas já com uma certa idade, um crime que se torna num mistério levado da breca que se adensa cada vez mais ao longo da narrativa e um final surpreendente pela maneira como nos é contado. Pelo que sei foi adaptado a série televisiva, mas não é muito fiel ao livro em si. Há quem tenha adorado, há quem tenha odiado, eu gostei bastante para o se propõe, dou 3 Estrelinhas.
2 – Os Conspiradores de Un-Sum Kim – Lua de Papel
Sinopse: Basta-lhe apertar o gatilho. Mas hesita. Talvez porque o sol se esteja a pôr. Ou porque a visão da sua vítima, a regar as flores do jardim, o faça hesitar. Ou talvez porque, aos 32 anos, e depois de 15 como assassino contratado, sinta um inesperado vazio. Poisa portanto a arma. O sol, entretanto, já se pôs. Reseng deita-se à espera de um novo dia. Então matará o general. Ou talvez não. Porque o velho lhe aparece de repente ao cair da noite. E convida-o para um chá.
O início do livro é extraordinário. Apaixonamo-nos por Reseng, um assassino em crise existencial. E aos poucos, em pinceladas precisas, aprendemos a conhecê-lo melhor. É um órfão, foi acolhido aos quatro anos por um gangster, e vive desde então numa enorme biblioteca – que é também a sede de um sindicato do crime. É ali que recebe as ordens para matar, por entre leituras de Sófocles e Calvino.
Os Conspiradores deram a conhecer ao Ocidente o premiado autor coreano Un-su Kim, que deixou a crítica tão rendida como desconcertada. Surgiram as comparações, falou-se muito em Camus, em Murakami e até em Don DeLillo. Mas se nas referências literárias não foi encontrado um denominador comum, sempre que se frisava o fulgor cinematográfico da obra, o nome evocado era o mesmo: Quentin Tarantino.
Algures entre esses dois polos – um existencialismo mudo a par de uma exuberante coreografia da violência -, desenha-se um romance notável, que nos prende à leitura e nos leva para além dela.
Opinião: AHHHHHH literatura coreana… não sei quanto a vocês mas eu ADORO! Tanto Manhwa como ficção. Os Conspiradores foi daquelas leituras que te estás a rir como te estás a encolher todo com o nível de violência protagonizado pelas várias personagens ao longo da narrativa. Reseng é um assassino contratado ao estilo Yakuza Japonesa, que ficou orfão muito cedo e foi acolhido por um senhor do crime organizado. Mas que começa a ter problemas de consciência… mas não é bem consciência, é mais de que raios ando eu aqui a fazer no Mundo. Tem duas gatas que adora, o seu refúgio/sede é a Biblioteca dos Cães (e lá existe melhor sitio para nos refugiarmos do que uma biblioteca gigantesca, cheia de livros antigos e poeirentos) e quando se torna ele a presa, a ter que fugir não sabe de quem nem do quê, tudo se torna mais divertido e selvagem. Pelo caminho vão ficando aliados e inimigos apanhados numa guerra por poder mas com mortes todas elas hilariantes e fora do comum. Este é daqueles livros que vieram cá parar a casa por impulso em promoção e valeu tanto, mas tanto a pena. Apenas um pequeno reparo, algumas traduções não estão cem por cento fiéis e podem por vezes confundir o leitor, mas basta ler com atenção que se entende. Dei cinco Estrelinhas ☺
3 – Nascimento Mortal – J.D Robb – Saída de Emergência
Sinopse: A tenente Dallas debate-se com um assassino implacável numa luta contra o tempo
Quando dois jovens amantes – ambos funcionários da mesma empresa de contabilidade – são assassinados, a tenente Dallas é encarregada de investigar os homicídios. A braços com a organização do chá de bebé para Mavis, Eve terá igualmente de lidar com outro pedido da sua amiga: encontrar Tandy Willowby, uma das gestantes das aulas de preparação para o parto, que entretanto desapareceu.
Normalmente, Eve não investigaria um caso destes. No entanto, Mavis é a sua melhor amiga, e a tenente não pode dizer que não. Dallas terá de encontrar Tandy ao mesmo tempo que desvenda os segredos ocultos nos ficheiros de alguns dos mais ricos e reservados cidadãos, numa corrida contra um assassino particularmente cruel. E enquanto o seu marido Roarke descobre informações cruciais para a resolução do caso, Eve enfrenta um perigo bem real…
Opinião: Quem me conhece já sabe que sou fã de longa data da saga Mortal e da Eve & Roarke ship. Mas este livro, bom ficou-me mesmo no coração. Porque a Saga tem personagens secundárias que são tão ou mais importantes e que seguimos o ser percurso deste o inicio e neste livro temos um desenvolvimento muito muito especial, da melhor amiga da Eve, Mavis, e que me deixou o coração quentinho e tornou-se um dos meu favoritos até à data desde que leio a Saga Mortal. Como sempre a Tenente Eve Dallas tem um crime em mãos para resolver, e este bastante peculiar, bastante sórdido, e que dá azo a que tenhamos aqui um livro que não aborrece, que pode e deve ser lido se quiserem sem ser por “ordem” (todos eles podem ser lindos standalone, mas obviamente que quem segue vai entender melhor o relacionamento e evolução das personagens e cenários de crime) e com um final lindíssimo que dá vontade até de reler o livro. Contem sempre com a cenas “picantes” da Eve e do Roarke (ai o Roarke…) que são sempre características na escrita de J.D Robb e que aguçam ainda mais o apetite por estas leituras. Dei cinco estrelinhas.
4 – A Terceira Voz de Cilla e Rolf Börjlind – TopSeller
Sinopse: Um homem enforcado, uma mulher brutalmente assassinada, um denominador comum. Após ter descoberto uma verdade perturbadora e violenta sobre o seu passado, Olivia Rönning decide adiar o que poderia ser uma promissora carreira na Polícia. É então que o pai da sua amiga Sandra Sahlmann, um funcionário da alfândega em Estocolmo, aparece enforcado em casa. À primeira vista, tudo aponta para suicídio. Olivia, porém, sente que algo não bate certo. Ela sabe que não se deve envolver, mas o caso torna-se demasiado pessoal.
Em simultâneo, uma mulher é brutalmente assassinada em Marselha, França. Trata-se de Samira Villon, uma ex-artista de circo cega que fazia filmes pornográficos para sobreviver. Sem saber o que o espera, Tom Stilton, um ex-inspetor da Polícia com quem Olivia colaborou no passado, é arrastado para este caso. Duas mortes aparentemente desligadas entre si juntam novamente Olivia Rönning e Tom Stilton numa investigação de contornos surpreendentes. Conseguirão eles resolver ambos os casos e impedir que mais pessoas tenham destinos trágicos?
Opinião: Este é o segundo livro de uma saga (Rönning & Stilton) mas que também veio cá para casa através de promoção. Não li ainda o primeiro e li o segundo de um sopro de tão bom que é. Não perdi nada em relação ao primeiro porque podem ser lidos independente da ordem, porque são explicadas as origens das personagens principais, Olivia e Tom e o que os leva à narrativa em questão. Dois crimes (ou serão mais?), mas só um deles é considerado como tal. Desejo de vingança, de ordem, de justiça, numa corrida contra o tempo e contra a própria lei. Tal como a maioria dos policiais/Thrillers Nórdicos, temos o q.b de violência inerente a ambos os casos retratados e a componente altamente psicológica e mind blowing que nos deixa sem qualquer tipo de enfado na leitura e que nos prende até ao final sem pestanejar. É simplesmente bom de e ler. Já está na wishlist o primeiro (estão apenas dois traduzidos em português) e dei cinco estrelinhas. Mas dava seis.
5 – Verity, Edição especial de colecionador de Colleen Hoover – TopSeller
Sinopse: Lowen Ashleigh é uma escritora que se debate com grandes dificuldades financeiras, até que aceita uma oferta de trabalho irrecusável: terminar os três últimos volumes da série de sucesso de Verity Crawford, uma autora de renome que ficou incapacitada depois de um terrível acidente.
Para poder entrar na cabeça de Verity e estudar as anotações e ideias reunidas ao longo de anos de trabalho, Lowen aceita o convite de Jeremy Crawford, marido da autora, e muda-se temporariamente para a casa deles. Mas o que ela não esperava encontrar no caótico escritório de Verity era a autobiografia inacabada da autora. Ao lê-la, percebe que esta não se destinava a ser partilhada com ninguém.
São páginas e páginas de confissões arrepiantes, incluindo as memórias de Verity relativas ao dia da morte da filha. Lowen decide ocultar de Jeremy a existência do manuscrito, sabendo que o seu conteúdo destroçaria aquele pai, já em tão grande sofrimento. Mas, à medida que os sentimentos de Lowen por Jeremy se intensificam, ela apercebe-se de que talvez seja melhor ele ler as palavras escritas por Verity. Afinal de contas, por mais dedicado que Jeremy seja à sua mulher doente, uma verdade tão horrenda faria com que fosse impossível ele continuar a amá-la.
Opinião: A minha estreia de livros da Colleen Hoover. Foi-me dito que começava por um livro que não fazia jus à escrita da autora, mas permitam-me discordar. Este foi o livro ideal para mim. E digo ideal porque não existe propriamente romance (que não é o meu género literário de eleição, portanto perfeito) mas sim uma história forte, com personagens de carácter duvidoso, polémico e até diria quase a roçar o tabu. Confesso que fui sem ler spoilers nem grandes reviews porque queria a experiência por inteiro e ainda bem que o fiz. Infelizmente não posso dar a opinião honesta sobre a Verity Crawford porque iria gerar polémica desnecessária, obviamente não concordando com as ações por ela praticadas contra as filhas, mas, existe sempre o mas. E também não morri de amores pela Lowen, que me parece mais uma personagem de suporte do que propriamente uma das protagonistas. Sem serem os três filhos de Verity, a única vitima passiva desta trama é mesmo o Jeremy, no entanto, ele próprio é culpado do seu próprio egoísmo. E não me vou alongar mais, porque como mencionei, acerca deste livro tenho que me refrear na opinião pessoal e íntima. Essa vai mesmo ficar só para mim. Dei cinco estrelinhas, daria dez ou cem. Está muito bem escrito, é muito mas muito real e o capítulo extra faz valer a pena ler esta versão, contextualizando e finalizando uma história que tinha tudo para correr mal. E correu.
6 – Sem Medo do Destino – Nora Roberts – Saída de Emergência
Sinopse: Nos indolentes dias de verão, uma intensa vaga de calor é a maior notícia na cidade de Washington – mas a meteorologia é ignorada quando uma jovem é encontrada estrangulada.
Mais duas vítimas se seguem e subitamente todos os grandes jornais falam no assassino a quem chamam “O Padre”. Quando a polícia requisita o auxílio da psiquiatra Tess Court, ela apresenta o retrato-perfil perturbador de uma alma perversa para definir o criminoso.
Mas o Detetive Ben Paris não quer saber da psique do assassino – o que ele não consegue ignorar é Tess.
Confiante e atraente, Ben tem uma lendária reputação como mulherengo, mas Tess não reage a Ben como as outras mulheres, tornando o desafio de a conquistar muito mais aliciante.
Enquanto Ben e Tess se associam como parceiros nesta perigosa missão, a chama da paixão acende-se… No entanto, alguém mais tem o olhar enfeitiçado pela bela psiquiatra loura, e talvez ninguém consiga impedir a próxima tragédia.
Opinião: Então, mais um livro de Nora Roberts da minha lista interminável de livros para ler dela. Como já mencionei não sou propriamente fã de romances mas a minha querida Nora é a exceção No entanto, demorei algum tempo ainda a poder comprar este livro mas a sinopse desta vez acho que não faz propriamente jus ao que li. Ou seja não gostei assim tanto como queria ter gostado da história digamos principal mas gostei muito (mesmo muito) da história secundária. Temos crime com cenas de stalking meio assustadoras, temos romance com cenas picantes, temos a temática que me fez ler o livro todo sem desistir, saúde mental que é tão importante e tão próxima de mim e os capítulos finais são emocionantes justamente por isso. A dor de Tess ao longo de toda a história secundária é bastante credível e humana. O Ben é o detetive tipico cheio de lábia mas que vê em Tess um desafio merecedor do seus esforços. E todos estes elementos, deram um livro bom, mas não foi dos melhores que li da Nora. Dei três estrelinhas.
Em breve as opiniões dos lidos em Fevereiro. Possivelmente vou começar a efetuar estes posts mensais porque não consigo mesmo opinar na hora tudo o que leio. Obrigado a quem nos continua a ler, e a acreditar que existimos. Sabemos que já ninguém lê blogs mas vamos continuar por cá, até nos apetecer. Boas Leituras!
Opinião – Peregrino ( I Am Pilgrim) de Terry Hayes – TOPSELLER
Edição/reimpressão:2015
Páginas: 656
Editor: TopSeller
ISBN: 9789898491770
Sinopse:
Uma corrida vertiginosa contra o tempo e um inimigo implacável.
Uma jovem mulher brutalmente assassinada num hotel barato de Manhattan.
Um pai decapitado em praça pública sob o sol escaldante da Arábia Saudita.
Os olhos de um homem roubados do seu corpo ainda vivo.
Restos humanos ardendo em fogo lento na montanha de uma cordilheira no Afeganistão.
Uma conspiração para levar a cabo um crime terrível contra a Humanidade.
E um único homem para descobrir o ponto preciso onde estas histórias se cruzam: Peregrino.
Opinião:
Antes demais esta opinião é mesmo muito pessoal. Vivi este livro de forma muito particular e acabei de o ler no dia 12 de Novembro, 1 dia antes dos atentados em Paris. Ainda tocada pelo poder deste livro, afectada por aquilo que fui lendo, as emoções ainda se afloraram mais e a indignação também.
É um livro longo. Fiquei frustrada porque queria ler mais e por falta de tempo, porque os dias são ocupados a 100% com a actividade profissional, não li como queria nem quanto queria. Quando pegava nele queria sempre saber mais e acabava sempre por ler apenas um capitulo ou dois.
Estava muito curiosa pela sinopse, pelo “barulho” que se fez em torno da obra e de facto, é mesmo para se fazer “barulho”. É uma narrativa de tal forma bem construída, bem organizada e metódica que foi constante a sensação de estar numa sala de cinema em 3D a ver tudo o que se passava, a sentir cada vitória, cada derrota, cada bala, cada ferida.
Como já mencionei em algumas vezes, sou uma pessoa extremamente sensível. Daquelas pessoas que não mata uma mosca literalmente. Daquelas que chora a ver a novela. Este livro foi assim um desafio para mim, para ultrapassar parte da minha fobia à violência (mesmo que em livros). Arrepiei-me, cocei-me, desviei os olhos mas li e superei medos. E sim é um livro violento. Violento como os atentados terroristas a que temos assistido. Violento porque retrata de forma nua e crua o modus operandi de “bons” e “maus”. De como as nossas vidas estão todas interligadas e acabam sempre por se cruzar. E de como nunca mas nunca ninguém sai verdadeiramente vencedor numa guerra.
Toda a temática em torno do livro foi-me mesmo muito pessoal. Sou daquelas pessoas que sofreu muito aquando o 11 de Setembro e que li tudo sobre o assunto. Mas o que mais me comoveu foram as histórias de coragem de quem sobreviveu ou viu morrer para ajudar a sobreviver e aqui também se fala disso. E fala-se de muito mais.
De um lado um Homem do bem que já praticou o mal e é um fantasma neste Mundo, Peregrino. Do outro , um homem que viu a praticarem o mal e tem sede de vingança. É aterrador como somos confrontados com uma realidade tão próxima de como “se constrói a mente de um terrorista”. Brilhante mas ao mesmo tempo nos deixa com a sensação que não é só uma história banal, mais um Thriller para inglês ver, é uma história que pode muito bem ser a próxima de uma nação inteira. E é também uma história de amor puro, do mais puro que existe.
Com personagens sólidas, reais (tão reais), com cenários assustadoramente conhecidos, ” O Peregrino” é sem dúvida um livro que nos marca, que nos deixa a pensar, que nos ensina uma grande lição de civilização. Gostava muito de ver adaptado a filme e julgo que isso vá mesmo acontecer. E não, não existem cenas mortas, não existem capítulos enfadonhos (até porque são curtos). É acção, do principio ao fim.
Julgo não ter adicionado nada extra às centenas de opiniões já elaboradas, mas esta é a minha e escrevo-a de coração aberto.
Um agradecimento muito especial à Joana Freitas da 20|20 Editora, pela gentileza de nos ter cedido o livro à BibliotecaMil.
Recomendo vivamente a leitura, de mente e coração aberto,
Mónica Mil-Homens
[Novidade] – ARC Peregrino ( I Am Pilgrim) de Terry Hayes – TOPSELLER
Apesar de não termos a oportunidade de ler em primeira mão, deixamos a divulgação na mesma de um livro que achamos que vai francamente ser uma leitura avassaladora, visto o furor que fez o ano passado aquando a sua saída internacional!
Citado Jimmy Fallon:
Pessoal, é de loucos. A sério, digam-me o que acharam depois de o lerem. Bastam cinco capítulos e vão ficar doidos.
Chega em Outubro pela Editora TopSeller e promete ser fantástico!
Opinião – A Rapariga no Comboio – TopSeller
A Rapariga no Comboio
de Paula Hawkins
Edição/reimpressão:2015
Páginas: 320
Editor: TopSeller
ISBN: 9789898800541
Sinopse:
O êxito de vendas mais rápido de sempre.
O livro que vai mudar para sempre o modo como vemos a vida dos outros.
Todos os dias, Rachel apanha o comboio… No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.
Até que um dia…
Rachel assiste a algo errado com o casal… É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada.
Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos.
PAULA HAWKINS
Paula Hawkins foi jornalista na área financeira durante quinze anos, antes de se dedicar inteiramente à escrita de ficção. Nascida e criada no Zimbabué, mudou-se para Londres em 1989, onde vive atualmente. A Rapariga no Comboio tornou-se imediatamente um verdadeiro fenómeno mundial, com mais de 2 milhões de livros vendidos em apenas 3 meses e já em processo de adaptação ao cinema pelos estúdios Dreamworks. A Topseller irá publicar a sua próxima obra, que já está a ser escrita, em 2016.
BookTrailer:
Opinião:
Este é daqueles livros que eu decididamente não queria ler. Depois do Hype todo em volta do mesmo, andava mesmo determinada a nem sequer querer saber dele. Entretanto li/foi-me dito que era semelhante ao “Em parte Incerta” de Gillian Flynn e foi aí que decidi que tinha que ler, porque não acreditava que pudesse ser tão mau. O meu querido André ofereceu-me e esta semana que passou peguei finalmente nele… e devorei em 3 dias (isto porque estava a trabalhar e o tempo para ler é pouco ou nenhum).
Toda e qualquer comparação com o “Em Parte Incerta” é injusto para esta obra. É daqueles livros que não se consegue parar de ler (coisa pela qual o “Em parte incerta” peca, que é um verdadeiro tédio inicial) que por mais que estejamos cansados do dia, temos que pura e simplesmente saber o que vai acontecer a seguir.
A história é simples, é clara sem complicações, interessante e diferente e começa com Rachel, uma mulher que todos os dias apanha o comboio e observa um casal em especial e os seus comportamentos e vidas (isto tudo de dentro do comboio) e imagina vidas e nomes para eles, uma fantasia urbana de uma mulher muito sozinha que já havia vivido a vida perfeita. Rachel é uma personagem que nos cativa e nos faz ter compaixão pela sua vida e ao longo da narrativa nos envolve de tal forma que torcemos por ela. A mesma vê-se envolvida num desencadear de eventos que infelizmente para ela,torna-se tarde demais para fugir. Achei todo o livro muito parecido (no ponto de vista do encadear de situações, vidas e destinos) com o filme Crash e isso ainda me deu mais fôlego para ler.
A escrita da autora é fluída, interessante, cada palavra, palavrão, expressão sempre muito bem enquadradas e o que mais me deixou maravilhada é mesmo a simplicidade com que ela escreveu algo que mexe connosco e sem grandes palavras ou acção em si. Confesso todavia que a meio do livro já sabia quem era a personagem culpada pelo evento maior da trama, para mim foi óbvio, mas mesmo assim, o final (que me soube a pouco) é previsível mas adequado e aceitável.
Gostei mesmo muito, não foi so “Hype” o livro é mesmo muito bom.
Para mais informações, consultem o website da TopSeller aqui.
Opinião – O Marciano, Andy Weir – Editora Topseller
Sinopse
Uma Missão a Marte. Um acidente aparatoso. A luta de um homem pela sobrevivência.
Há exatamente seis dias, o astronauta Mark Watney tornou-se uma das primeiras pessoas a caminhar em Marte. Agora, ele tem a certeza de que vai ser a primeira pessoa a morrer ali.
Depois de uma tempestade de areia ter obrigado a sua tripulação a evacuar o planeta, e de esta o ter deixado para trás por julgá-lo morto, Mark encontra-se preso em Marte, completamente sozinho, sem perspetivas de conseguir comunicar com a Terra para dizer que está vivo.
E mesmo que o conseguisse fazer, os seus mantimentos esgotar-se-iam muito antes de uma equipa de salvamento o encontrar.
De qualquer modo, Mark não terá tempo para morrer de fome. A maquinaria danificada, o meio ambiente implacável e o simples «erro humano» irão, muito provavelmente, matá-lo primeiro.
Apoiando-se nas suas enormes capacidades técnicas, no domínio da engenharia e na determinada recusa em desistir, e num surpreendente sentido de humor a que vai buscar a força para sobreviver, ele embarca numa missão obstinada para se manter vivo. Será que a sua mestria vai ser suficiente para superar todas as adversidades impossíveis que se erguem contra si?
Fundamentado com referências científicas atualizadas e impulsionado por uma trama engenhosa e brilhante que agarra o leitor desde a primeira à última página, O Marciano é um romance verdadeiramente notável, que se lê como uma história de sobrevivência da vida real.
Opinião
Com uma capa simples e directa este livro apresenta-se ao leitor sem qualquer presunção apenas com um teaser frontal… “Estou preso em Marte. Não consigo comunicar com a Terra. E todos julgam que morri.” que nos deixa logo curiosos e nos faz questionar, Como?
Numa época em que a exploração espacial saiu um pouco das noticias actuais mas cujos projectos continuam a decorrer com prazos enormes, por vezes com várias décadas desde a planificação ao lançamento, surge esta narrativa que paralelamente à acção principal nos vem dar um vislumbre das implicações de uma viagem espacial bem como as dificuldades de uma missão de socorro.
A narrativa começa em modo diário, onde conhecemos Mark Watney numa situação complicada, ficou encalhado em Marte e ninguém sabe que sobreviveu à tempestade. Ao longo do livro vamos acompanhando Mark (astronauta, engenheiro mecânico, biólogo) na sua luta pela sobrevivência num estilo que nos faz lembrar as engenhocas do MacGyver mas num ambiente completamente hostil, onde quase por milagre o nosso herói aprende com os erros.
O livro apresenta-se de tal forma coerente e plausível que não me admiraria muito que visse a ser utilizado como inspiração nas futuras missões tripuladas a Marte (ou a qualquer outro planeta), pois mostra quase tudo o que pode correr mal e quão impotentes são as equipes do controle de missão, aliás veja-se o caso da Apolo 13 em que foi uma luta contra o tempo e graças aos esforços de uma equipe em terra, que recorreu a outra cápsula igual ligada a um simulador, que tudo fizeram para encontrar a solução com os meios disponíveis a bordo.
De uma leitura viciante, agarra-nos deste a primeira página até à ultima letra, facilmente nos colamos à personagem principal, dona de um humor sui generis, sofremos com ele ansiamos pelo momento seguinte e ao chegar ao final ficamos a salivar e a questionar-mo-nos, e depois?
Adorei a parte geopolítica presente na tentativa de salvamento, todas as agências Espaciais se uniram com um fim e deixaram as questões politicas para serem debatidas depois.
Julgo que seria um bom titulo a ser adoptado nos programas escolares não só para línguas mas também para as ciências.
Este é um daqueles livros aos quais dou 5 estrelas, pois praticamente não encontro nada de negativo a apontar. Recomendo vivamente e aviso que vão achar que soube a pouco.
Para mais informações e um preview do livro consultem o site da Editora Topseller.
Divulgação – TOPSELLER: “Antes Que Morras” – Um thriller perverso e intenso
Um thriller absolutamente brilhante que o obrigará a acelerar até ao chocante final. Atenção: pode tirar-lhe o sono!» – Closer.
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Se, Até que Sejas Minha deixou os fãs de thrillers psicológicos absolutamente rendidos, o mais recente livro de Samantha Hayes não vai desiludir. E, a sugestão anterior mantém-se: aconselha-se a leitura durante o dia, pois Antes que Morras (Topseller I 304 pp I 17,69€) pode tirar-lhe o sono à noite…
Perverso, intenso e totalmente compulsivo, Antes Que Morras confirma Samantha Hayes como uma das grandes autoras de suspense da atualidade.
SINOPSE:
Dois anos após uma assustadora vaga de suicídios entre adolescentes, a vila remota de Radcote começa a retomar a normalidade. A inspetora Lorraine Fisher acaba de chegar para visitar a família, e o que encontra é uma atmosfera tensa e preocupante. A comunidade vê-se a braços com novas mortes misteriosas e até o seu sobrinho adolescente, Freddie, parece estar a afundar-se em pesadelos do passado.
Quando Freddie desaparece, Lorraine sabe que tem de agir rapidamente… antes que seja tarde demais.
SAMANTHA HAYESSamantha Hayes é escritora profissional desde 2006, contando já com seis títulos publicados (Blood Ties, Unspoken, Tell Tale, Someone Else’s Son, Até Que Sejas Minha e Antes Que Morras). Os seus livros estão publicados em múltiplos países: Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Holanda, Noruega, França, Espanha, Itália, Turquia, Hungria, Rússia, Brasil, Polónia e China.
Samantha Hayes viveu na Austrália e nos Estados Unidos antes de, finalmente, se estabelecer na sua terra natal, no centro de Inglaterra. Escreve sobretudo thrillers psicológicos ambientados na vida familiar e focados em assuntos do quotidiano. Até Que Sejas Minha, também publicado pela Topseller, foi um bestseller internacional, com críticas arrebatadoras.
A autora disponibiliza, em http://www.samhayes.co.uk, uma lista de perguntas e respostas (Q&A).
Para mais informações consultem o Website da TopSeller.
Lançamento Topseller – Invisível de James Patterson
Mais um thriller com a chancela da Topseller para este Verão:
INVISÍVEL. Decore este título, pois ele vai persegui-lo até final de agosto! Trata-se do novo thriller de James Patterson, o autor mais bem-sucedido da última década com mais de 300 milhões de livros vendidos.
De Norte a Sul do país, se alguém lhe oferecer um mini livro para ler na praia, ou durante os festivais de verão, isso é… Invisível. E, se der por si a olhar para as paredes, ou a pisar a frase “#OLIVRODOVERÃO”, isso é… Invisível!*
*Nota: Todos os materiais utilizados na campanha são 100% produzidos com materiais ecológicos e biodegradáveis. Nenhum passeio ou parede sairão maltratados.
É então com uma forte campanha de marketing, ainda com muitas surpresas online e offline a anunciar, que chega às livrarias Invisível (TopsellerI 352 pp I 17,49€), um intenso policial sobre um serial killer imparável e que atua… sem deixar rasto. A Topseller disponibiliza os primeiros capítulos para leitura imediata, aqui.
Sem deixar rasto. Sem qualquer motivo. Um serial killer imparável. Uma revelação desconcertante.
Emma está obcecada com a investigação de uma série de incêndios que provocou a morte de pessoas e que à primeira vista parecem não ter qualquer ligação entre si. Todos dizem que foram acidentais, mas Emma insiste que foram provocados por um único serial killer. Mas há algo mais, e muito pessoal, que move Emma: uma das vítimas era sua irmã. Irmã gémea.
Nem mesmo o seu ex-namorado, um antigo agente do FBI, consegue acreditar que dezenas de incêndios, raptos, mutilações e assassínios estejam todos relacionados. Mas Emma vai encontrar uma peça-chave que os ligará a todos.
Novos crimes surgem a cada dia e todos parecem inexplicáveis. Sem motivos, sem armas do crime e sem suspeitos. E Emma não vai descansar enquanto não encontrar o assassino. Ou irá o assassino encontrá-la a ela primeiro? Pode realmente uma única pessoa ser responsável por estes crimes impensáveis?
Invísivel, o mais recente livro de James Patterson, entrou diretamente para o top vendas nos EUA, como é, aliás, habitual. James Patterson já criou mais personagens inesquecíveis do que qualquer outro escritor da atualidade. É o autor dos policiais Alex Cross, os mais populares dos últimos vinte e cinco anos, dentro do género.
Entre os seus maiores bestsellers estão também as coleções Private: Agência Internacional de Investigação, The Women’s Murder Club (O Clube das Investigadoras) e Michael Bennett. Patterson é o autor que teve mais livros até hoje no topo da lista de bestsellers do New York Times, segundo o Guinness World Records. Desde que o seu primeiro romance venceu o Edgar Award, em 1977, os seus livros já venderam mais de 300 milhões de exemplares.
Em Portugal, James Patterson é publicado pela Topseller (Alex Cross, Private, NYPD Red, Confissões, Maximum Ride e romances) e pela Booksmile (séries juvenis Escola e Eu Cómico).
Portanto dêem um espreitadela aos primeiros capítulos disponibilizados online e deixem-se levar por este mistério…
Lançamento TOPSELLER – Jogo Arriscado
Mais uma novidade da TOPSELLER para os amante dos Policiais:
«As intrigas complexas e cómicas das personagens de Janet Evanovich são alimentadas por reviravoltas absolutamente inventivas e inovadoras.»
The New York Times
«Recheados de audácia, humor e pura criatividade, os livros de Janet Evanovich, em particular a série Stephanie Plum, são realmente divertidos!» –
The Washington Post
Depois de Perseguição Escaldante e Sorte Explosiva, já chegou às livrarias Jogo Arriscado (Topseller I 304 pp I 17,49€), o terceiro volume da coleção Stephanie Plum, a viciante e bem divertida série policial bestseller do New York Times.
Janet Evanovich, disponível para entrevistas, é a autora de policiais mais vendida em todo o mundo, e está entre os 10 escritores mais bem-sucedidos atualmente (fonte: 7.ª na lista Forbes) com mais de 75 milhões de livros vendidos em todo o mundo. Os seus romances policiais, repletos de personagens caricatas e inesquecíveis, e recheados de intrigas complexas e cómicas, já criaram uma verdadeira legião de fãs em todo o mundo. Stephanie Plum, a mais bela e desastrada caçadora de recompensas, está então de regresso com mais uma delirante aventura.
Depois de um verão fraco a perseguir burlões de baixo nível, Stephanie Plum, a caçadora de recompensas mais sexy de New Jersey, aceita finalmente um trabalho que pode pôr a sua conta bancária em ordem.
Geoffrey Cubbin tinha sido preso por ter desviado cinco milhões de dólares de um lar de idosos, e aguardava julgamento. Internado de emergência com uma apendicite, desapareceu misteriosamente do hospital. Juntamente com os cinco milhões… Agora, Stephanie tem de encontrá-lo e devolvê-lo à justiça. Infelizmente, Cubbin desapareceu sem deixar rasto, e ninguém no hospital parece disposto a colaborar. A nossa heroína vê-se, assim, obrigada a aceitar ajuda da sua excêntrica avó Mazur, e a trabalhar lado a lado com o polícia mais cobiçado da cidade, e seu atual namorado, Joe Morelli.
Pelo caminho, para conseguir pagar a renda (e enquanto não encontra Cubbin), Stephanie aceita um trabalho secundário como guarda-costas para o seu mentor secreto e antiga paixão, Ranger. Não era bem o que Stephanie queria, mas, contas feitas, uma intoxicação alimentar por envenenamento, ameaças escritas e um vestido de dama de honor com excesso de tafetá nunca fizeram mal a ninguém, pois não?
A TOPSELLER disponibiliza os primeiros capítulos para leitura imediata, aqui.
Janet Evanovich é a autora dos policiais da série Stephanie Plum, de que a Topseller já publicou Perseguição Escaldante, Sorte Explosiva e Jogo Arriscado, bem como a coleção Lizzy & Diesel, iniciada com Gula Perversa e Corrida Perversa, e Kate O’Hare, com O Golpe, estão continuamente no top dos mais vendidos do New York Times e do USA Today.
Fica aqui um teaser presente no youtube: