Opiniões Abril 2023

Quero Morrer, mas Também Quero Comer Tteokbokki – de Baek Sehee – Editora Guerra & Paz

Foi uma prenda de Páscoa mais que adequada, não com sabor a chocolate mas pode voltar a fazer-me ver a vida doce e bonita. Este livrinho é mais que um livro de autoajuda diferente. Aprendi mais sobre mim a ler a conversa desta paciente com a sua psiquiatra do que com a minha psiquiatra onde passei anos a ter sessões para só andar drogada e não resolver o que ainda me faz mal. A personagem principal e paciente sou eu, podia ser eu, parece que me estava a ler num diário e foi impossível não fazer uma enorme introspeção com esta leitura. Vou reler sem dúvida porque me ajudou mais do que alguma vez na vida me ajudaram e é um livro maravilhoso para quem sofre de depressão e ansiedade. Recomendo a sua leitura as vezes que forem necessárias até se sentirem melhores. E sim este livro é “apenas” a conversa duma paciente e a sua psiquiatra.
Quem nunca teve consultas de psiquiatria (ou não é psiquiatra) nem devia comentar a abordagem da psiquiatra porque claramente não sabem do que falam e mostram ignorância perante quem sofre desta doença TODOS OS DIAS e só queria ser ajudado. Ler este livro não faz ninguém entendido em saúde mental nem em literatura deste género. Opiniões são como os olhos cada um tem os seus mas um pouco de cuidado e sabedoria não fazia mal a ninguém. Trigger é ler Opiniões a relativizar e “falar mal” da abordagem desta psiquiatra à sua paciente. Deviam ter apanhado o que eu apanhei e iam ver o que era mau. Como “influencers” deviam ter mais cuidado sobre aquilo que falam ainda para mais quando vos cedem exemplares. Senão sabem ESTUDEM os assuntos antes de despejar informação nociva e pejorativa. Uma coisa é pensarem que iam ler uma coisa e afinal o livro é outra. Outra coisa é falarem daquilo que não sabem. Maturidade precisa-se. Para ontem. Obrigado.

Periferia – Catarina Costa – Editora Guerra & Paz

Como fã acérrima de Distopias não podia deixar passar esta sugestão que me apareceu no Goodreads, ainda para mais autora nacional. Não me desiludiu. Diferente do que já li anteriormente, tanto pela forma como o “Mundo” nos é apresentado pela autora, tanto pela forma como a mesma faz a narração do que vê, sente, quase palpável para quem lê, é uma também enorme lição de perseverança, de mais uma vez sentirmos “e se?” de termos tanta coisa por garantida quando a realidade podia e ainda pode ser tão diferente. Com o que passámos durante a Pandemia de Covid 19, deveríamos efetivamente ter ficado mais alertas que o mesmo poderá suceder-se com outras doenças ou ditadores loucos a qualquer momento, e que um dia poderemos mesmo ter uma “Periferia” a procurar e não conseguimos encontrar. Onde as desigualdades sociais vão ser ainda mais horríveis e cruéis. Vamos estar presos ao que nos mandam fazer, ao que nos impelem a acreditar. Por isso é que devemos viver um dia de cada vez como se fosse o último. Obrigado Catarina Costa pela leitura maravilhosa que me proporcionaste. Recomendo, lê-se rapidamente (apesar do inicio ser um pouco mais lento) e mais uma vez a qualidade dos autores nacionais é surpreendente.

Deste Silêncio em Mim – Rui Conceição Silva – Visgarolho

Eu nem sei bem por onde começar a escrever. Ou o que escrever. É uma leitura tão linda, tão meiga e tão dura ao mesmo tempo, tão terra a terra, tão tudo. Rodrigo o protagonista leva-nos numa maravilhosa narrativa da sua vida desde tenra idade, e ambicionando muito mais do que ser pastor numa Montanha isolada de tudo (tempos em que estudar era um luxo e desde tenra idade o destino era trabalhar para sobreviver) segue o caminho que passo a passo lhe vai sendo indicado tanto pelo avô , um sábio senhor conhecido como o Celtibero como por um misteriosos homem que encontrou na montanha a tocar um tambor de forma diferente. Como todas as crianças, cria laços na escola primária com um grupo de rapazes e vive aventuras mágicas e conhece uma rapariga que o encanta como mais nenhuma. Com apontamentos místicos e de seres ancestrais, de vida após a morte, da morte em si e da tragédia que o Ultramar trouxe a tantas famílias, sendo que Rodrigo perde o irmão mais velho para essa guerra (o meu pai e o meu tio dos quais sou cuidadora são ambos ex combatentes e voltaram vivos mas com histórias horríveis para contar e outras tantas que guardam só para eles), retirei desta narrativa que só sabemos aquilo que é realmente importante e nos faz feliz quando perdemos. E o Rodrigo, tanto quis sair da Montanha, mas na realidade a Montanha nunca saiu dele e a felicidade encontra-se onde nos sentimos em casa, onde nos sentimos em paz.
Rui Conceição Silva, OBRIGADO por esta história linda, mais uma vez a qualidade dos autores nacionais a destacar-se e queria mesmo muito que cada vez mais lhes dessem voz e o reconhecimento devido.

Segredos que só eu sei – Cupertino Freitas -Visgarolho

Mais uma obra vencedora aqui. Mais um deleite de leitura, uma lufada de ar fresco, uma brisa a cheirar a maresia. Esta obra aborda a temática de duas mulheres que se apaixonam na década de 50 no Brasil. Logo por aqui já sabemos que temos uma obra diferente, intensa e sobretudo uma homenagem a todas as mulheres que se amam e que finalmente já não têm que se esconder. Não era o caso em 1950. Ione a protagonista e narradora principal através duma fita-cassete gravada pela mesma, apaixona-se por Bernardete, mas enquanto Ione já tinha a certeza do que sentia e do que queria em adolescente, Bernardete ambicionava luxo, ambicionava a “normalidade” e rejeitou e abusou dos sentimentos de Ione, deixando-a magoada e com uma saudade enorme. Mais tarde adultas reencontram-se mas o ciclo mantém-se. Ione continua apaixonada, mas Bernardete agora casada e com um filho (a quem se destina a fita-cassete com todas as revelações sobre a sua mãe e o que parecia apenas uma amizade tóxica) ama Ione mas à maneira dela,como ela quer e acaba por destruir a felicidade de ambas por uma vida de aparências e tormento para ambas. Acredito infelizmente que ainda muita mulher terá medo de assumir que ama outra mulher, seja por convenções religiosas, seja por educação incutida, seja pelo ainda enorme preconceito por todos os não heterossexuais (como se amor ainda tivesse que ser motivo de preconceito em pleno século XXI) e acredito que a leitura desta obra ajude muito a dar aquele “empurrão” e coragem a quem necessita! Porque apesar de haver muita tristeza e mágoa e tragédia neste livro, também dá uma enorme “chapada na cara” de quem acha que tem o direito de magoar quem apenas quer amar. Senti-me bastante próxima da Ione, e o resto fica dentro do meu coração. O livro é escrito em Português do Brasil mas não existe dificuldade nenhuma na sua leitura e/ou interpretação.

A Ilha Sagrada – LJ Ross – Cultura Editora, Grupo Infinito Particular

Eu não vos disse que ia ler o primeiro após a opinião ao segundo volume desta série? Teve que ser! Eu tinha que contextualizar muita informação que nos é apenas transmitida neste livro apesar de se poder ler o segundo sem problema senão tivermos lido este.
Neste primeiro livro da série do inspetor-chefe Ryan, uma coleção com dezanove títulos e sete milhões de exemplares vendidos, o mesmo encontra-se em licença sabática a costa Noroeste de Inglaterra a recuperar duma situação muito tenebrosa que lhe aconteceu durante um caso e quis o destino que voltasse mais depressa do que queria ao trabalho quando uma jovem é encontrada morta nas ruínas do Mosteiro de Lindisfarne (que é um mosteiro real, com uma história bastante interessante, mas resumindo e fazendo quote a https://gov-civ-guarda.pt/lindisfarne-raid, “Invasão de Lindisfarne , Viking assalto em 793 na ilha de Lindisfarne (Ilha Sagrada) ao largo da costa do que é agora Northumberland . O mosteiro de Lindisfarne era o centro proeminente do cristianismo no reino da Nortúmbria. O evento causou tremores em toda a cristandade inglesa e marcou o início da Era Viking em Europa”) de forma a dar a entender que foi um qualquer sacrifício ritual. Como é um caso bastante especifico e com contornos macabros, a Dra. Anna Taylor regressa à Ilha Sagrada a sua terra Natal para ajudar a policia com a sua especialidade em períodos neolítico e mesolítico com conhecimentos especializados nas práticas religiosas durante essas épocas incluindo as variantes modernas e e é envolvida junto com o Inpector-Chefe Ryan numa investigação cheia de percalços mórbidos e fora do comum e estamos mais uma vez até ao fim sem saber ao certo quem, como e porquê tudo acontece, o que torna esta série de Thrillers muito boa, bem escrita e sem paragens na acção e sem qualquer dúvida vou seguir o resto assim que possível. Espero que continuem a ser editados em português, apesar de não existir propriamente uma barreira linguística da minha parte. Recomendo!!!

English: Didn’t I tell you that I was going to read the first after reviewing the second volume in this series? Had to! I had to contextualize a lot of information that is only revealed to us in this book, although you can read the second one without a problem if you haven’t read this one.
In this first book in the series by Chief Inspector Ryan, a collection with nineteen titles and seven million copies sold, Ryan is on sabbatical on the Northwest coast of England recovering from a very dark situation that happened to him during a case and with a twisted impulse of fate would he gets back to work faster than he wanted when a young woman is found dead in the ruins of Lindisfarne Monastery (which is a real monastery, with a very interesting history, but in short and quoting https://gov-civ- Guarda.pt/lindisfarne-raid, “Invasion of Lindisfarne, Viking assault in 793 on the island of Lindisfarne (Holy Isle) off the coast of what is now Northumberland. The monastery of Lindisfarne was the prominent center of Christianity in the kingdom of Northumbria. The event sent comotion through all of English Christendom and marked the beginning of the Viking Age in Europe”) in order to imply that it was some kind of ritual sacrifice. As it is a very specific case with macabre contours, Dr. Anna Taylor returns to her native hometown to assist the police with her expertise in Neolithic and Mesolithic periods with specialist knowledge of religious practices during those times including modern variants and is involved alongside Chief Inspector Ryan in an investigation full of morbid and unusual mishaps and we are once again until the end without knowing for sure who, how and why everything happens, which makes this series of Thrillers very good, well written and without stops in the action and without a doubt I will follow the rest as soon as possible. I hope they continue to be published in Portuguese, although there is not exactly a language barrier on my part. I recommend!!!

Intocável – Tahereh Mafi – TopSeller

Esta vai ser uma opinião bastante rápida até porque quando não gosto, não há muito por onde opinar sem entrar na liberdade de gostos alheia. Andei anos e anos para começar a ler esta série distópica e este ano ofereceram-me o primeiro livro em português (estive para comprar o Boxset em Inglês e ainda bem que não o fiz) e não gostei. Não gostei da personagem principal, não gostei da escrita da autora, não gostei sequer da história em si. E o que eu adoro Mundos em colapso e apocalipses e tudo o que daí advém. E fiquei triste, porque tinha algumas expetativas e na realidade não fui correspondida. Não é leitura para mim, e digo isto com toda a honestidade possível. Não vos consigo precisar o que falhou, mas acho a história demasiado “romântica” para este género literário e demasiado rápida a desenvolver e depois ficamos ali parados parece que a “empatar” e volta a ter um pouco de ação de novo mas a constante vitimização e dúvidas existenciais da protagonista julgo que foi o que me fez abandonar esta série após o primeiro livro.

English: This is going to be a very quick opinion because when I don’t like it, there’s not much to say without going into the freedom of literary tastes of others. It’s been years and years to start reading this dystopian series and this year I was offered the first book in Portuguese (I was about to buy the Boxset in English and I’m glad I didn’t) and I didn’t like it. I didn’t like the main character, I didn’t like the author’s writing, I didn’t even like the story itself. And what I love Collapsing worlds and apocalypses and everything that comes with it. And I was sad, because I had some expectations and in reality they were not met. It’s just not for me, and I must say honestly. I can’t tell you what went wrong, but I think the story is too “romantic” for this literary genre and too fast to develop and then we are left standing there, it seems to “stalling” and it has a bit of action again but the constant victimization and existential doubts of the protagonist I think that was what made me abandon this series after the first book.

Filha da Deusa da Lua – Sue Lynn Tan – Porto Editora

Belo, mágico, encantador, emocionante. Podia continuar mas quando uma obra é tão bem conseguida como esta tornam-se demasiados os adjetivos a utilizar. Este livro foi oferta da Porto Editora e acabei no final de Março após algum tempo ate conseguir começar a ler. Não há quase nada que não goste nesta belíssima história de Fantasia e Amor, ou não fosse eu também extremamente fã e conhecedora de cultura oriental e a autora conseguiu criar um Universo quase idílico (desde as descrições, aos rituais, ao ambiente) com uma protagonista forte, carismática, com um objetivo traçado desde o inicio da narrativa e que vai progredindo gradualmente e deixando-nos encantados e maravilhados com o que se pode ainda escrever e imaginar numa obra. Não vou colocar aqui a sinopse nem me alongar muito porque este é daqueles que vos digo para lerem com o coração aberto, sendo que o segundo volume desta série já saiu em Português, e será uma leitura futura com certeza. A capa da versão portuguesa é a mais bonita que já vi.

English: Beautiful, magical, enchanting, exciting. I could go on but when a work is well achieved as this one, the adjectives to use become too many. This book was a gift from Porto Editora and I finished it at the end of March after some time until I managed to start reading. There’s almost nothing I don’t like about this beautiful story of Fantasy and Love, or it wasn’t that I’m also an extremely fan and connoisseur of oriental culture and the author managed to create an almost idyllic Universe (from the descriptions, to the rituals, to the environment) with a protagonist strong, charismatic, with an objective traced from the beginning of the narrative and that gradually progresses and leaves us enchanted and amazed with what can still be written and imagined in a work. I’m not going to put the synopsis here or go on too long because this is one of those that I tell you to read with an open heart, since the second volume of this series has already been released in Portuguese, and will be a future reading for sure. The cover of the Portuguese version is the most beautiful I’ve ever seen.

Daisy Darker – Alice Feeney – Kobo Ereader

E eis que chega o meu favorito de Abril! Estreia absoluta com esta autora e o inicio das minhas leituras aleatórias no Kobo ereader (o melhor presente que me deram de sempre!) . E não me podia ter calhado livro tão perfeito, tão bom, tão mas tão bom como este! Primeiro a autora Alice Feeney é uma mestre da escrita e de conseguir manter a narrativa cheia de interesse e motivação até ao final. Entretanto enquanto vos escrevo esta opinião já li mais um e estou em progresso de outro desta autora e UAU a qualidade e consistência literária mantêm-se. Não há como não amar thrillers psicológicos em que estamos até quase ao epilogo sem saber quem é o culpado (ou culpados) do que acontece na história. E mesmo assim acabamos o livro com aquela cara de quem andou sem pista alguma até ao final e que afinal não era nada do que havíamos pensado que era. Daisy Darker é uma história cheia de drama familiar e de lições de vida que infelizmente os membros da família Darker vão aprender da pior forma na celebração do aniversário da matriarca da família. Forçados a ficar juntos até a maré vazar e poderem voltar a atravessar o areal onde a casa onde tudo acontece fica localizada, um a um vão morrendo e segredos do passado vão sendo revelados e a desconfiança, a insegurança e o medo prevalecem entre os membros da família que vão ficando. As horas passam e tudo o que parece não é, e as espetaculares reviravoltas que a autora nos proporciona são fundamentais para termos aqui o meu favorito de Abril e uma nova autora de eleição sem dúvida. Esta leitura foi feita na versão inglesa, sendo que ainda não há versão portuguesa desta obra lamentavelmente.

English Opinion: And here comes my April’s favourite! Absolute debut with this author and the beginning of my random readings on the Kobo ereader (the best gift I’ve ever been given!). And I couldn’t have found a book as perfect, as good, as good as this one! First, author Alice Feeney is a master of writing and manager to keep the narrative full of interest and motivation until the end. Meanwhile, as I write this opinion, I’ve already read another one and I’m in the process of writing another one by this author and WOW, the quality and literary consistency are maintained. There is no way not to love psychological thrillers in which we are up to almost the epilogue without knowing who is to blame (or to blame) for what happens in the story. And even so, we ended the book with that face of someone who read it all without a clue until the end and that, after all, it was nothing like we had thought it was. Daisy Darker is a story filled with family drama and life lessons that unfortunately the members of the Darker family will learn the hard way on the celebration of the family matriarch’s birthday. Forced to stay together until the tide goes out and they can go back across the beach where the house where everything happens is located, one by one they die and secrets from the past are revealed and distrust, insecurity and fear prevail among the members of the family who still alive. Hours pass and everything that seems is not, and the spectacular twists that the author gives us are fundamental to having here my favorite of April and a new author of choice without a doubt. This reading was done in the English version, and unfortunately there isn’t Portuguese version of this book.

Sinopse/Sinopsis: After years of avoiding each other, Daisy Darker’s entire family is assembling for Nana’s 80th birthday party in Nana’s crumbling gothic house on a tiny tidal island. Finally back together one last time, when the tide comes in, they will be cut off from the rest of the world for eight hours.

The family arrives, each of them harboring secrets. Then at the stroke of midnight, as a storm rages, Nana is found dead. And an hour later, the next family member follows…

Trapped on an island where someone is killing them one by one, the Darkers must reckon with their present mystery as well as their past secrets, before the tide comes in and all is revealed.

With a wicked wink to Agatha Christie’s And Then There Were None, Daisy Darker’s unforgettable twists will leave readers reeling.

Obrigado a quem ainda nos lê (que sei bem que é uma pessoa ou duas e não me importo, nunca importei) e não, não concordo NADA que as pessoas já não querem ler opiniões, só querem ver as capas dos livros, estética do livro e pouco mais. Não concordo com “ah já não se leem sinopses” (vocês que só compram livros porque alguém vos diz para comprar, sem nada a sustentar essa decisão precisam de repensar muita coisa na vida). E também não concordo com opiniões de quem não estuda temas importantes e trata tudo de forma leviana e desrespeituosa quando tinham o DEVER (como a grande maioria) parceiros de Editoras de respeitar aquilo que vos é oferecido e não, não é trabalho remunerado nem tem que ser, apesar de entender que algumas pessoas já acham que escrever critica literaria nas redes sociais é profissão. Portanto eu vou continuar a opinar o que leio, a ajudar potenciais leitores e sempre mas sempre a apoiar os autores nacionais. Mas é um hobby e será sempre um hobby.

Menos pessoal. Muito menos.

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Posted on 17 de Maio de 2023, in Divulgação, Geral, Reviews and tagged , , , , . Bookmark the permalink. Deixe um comentário.

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